quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ações anti-Campylobacter

Duas empresas belgas de processamento de aves, cujo alimentos são reconhecidos pelos Sistemas de Gestão de Segurança da Bélgica (FSMS, na sigla em inglês) devem considerar medidas adicionais, tais como retirar a pele e congelar carcaças de frango para reduzir a atuação da bactéria Campylobacter spp. em produtos avícolas. O Journal of Food Production publicou um novo estudo sobre esta medida.
O estudo conclui tais medidas são eficazes, mas afirma que os gestores de risco devem estar cientes que a certificação FSMS é baseada no conceito APPCC [Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle], nas Boas Práticas de Fabricação,  e nos pré-requisitos e exigências legais dentro da produção de carne de frango.
 Logo, não é uma garantia para a ausência total de patógenos e por bons resultados de segurança alimentar".
Outras medidas de combate à Campylobacter sugeridas no estudo incluem a utilização de embalagens diferenciadas [que interagem com a atmosfera] e que utilizem o método a vácuo para aumentar a segurança do produto e o prazo de validade, garantido melhor qualidade sanitária na venda.

Entrave- A Campylobacter é a grande responsável pela maioria das intoxicações alimentares na Bélgica e em toda a Europa. Em julho, a European Food Safety Authority (EFSA) anunciou um plano de ação para melhorar processos de gestão de risco em toda a cadeia de alimentos. O governo da Dinamarca já está investindo 3,3 milhões de Euros por ano, até 2012, para investigar agentes patogênicos. As informações são do site World Poultry.
(fonte avicultura Industrial)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Além da meleca cor-de-rosa

A verdade sobre os nuggets de frango

Saiba mais sobre essa delícia crocante e douradinha:
A foto é real e nuggets realmente são feitos do material – mas nem todos os nuggets de frango são feitos com o frango mecanicamente separado acima. Há dois tipos de nugget: os de músculo inteiro, que é basicamente um pedaço de frango normal, empanado, e que você frita em casa e há o processado, que se parece mais com um hambúrguer.
O último tipo usa a massa cor-de-rosa acima que é constituída de “pedaços de frango que não seriam cozidos corretamente de outra forma” – ou seja, tudo que não consegue ser vendido como um pedaço normal de frango (miúdos, por exemplo). É o mesmo processo usado para fazer salsichas também. Veja o vídeo:


Segundo vários “cientistas da comida” a verdadeira ciência dos alimentos é aumentar a quantidade de comida produzida tornando alimentos aparentemente indesejáveis em alimentos desejáveis e gostosos. É, basicamente, graças a esse tipo de pensamento que a comida hoje em dia é bem mais barata do que era há algumas décadas atrás.
Além disso, os produtores possuem uma certa “ética” na hora de fabricar seus alimentos: se vamos matar animais é lógico que todo o animal seja usado, para evitar desperdício de vida e de alimento que é saudável.
Lógico que recomendamos que você consuma alimentos de fabricantes confiáveis, mas não é porque o nugget é feito de carne mecanicamente separada que você deve deixar de comer algo que goste.

Benefícios do chá verde industrializado são questionados


Pelo visto, cada vez mais fica provado que é melhor fazer comida em casa do que comprar produtos processados e industrializados. Beber chá verde é quase moda atualmente. Mas o quão bem ele realmente lhe faz? Acontece que muitas das bebidas industrializadas de chá verde contêm muito pouco dos benefícios do verdadeiro chá verde. O que realmente é comercializado é uma bebida açucarada misturada a vitaminas e minerais. Inclusive, parece que os rótulos dos alimentos podem nos induzir ao erro. No mês passado, um estudo descobriu que, embora os rótulos das bebidas de chá engarrafado normalmente vêm cheios de declarações do seu conteúdo rico em antioxidante, as doses saudáveis são muito pequenas, encontradas em maior quantidade no chá caseiro (feito a partir de um saquinho).  Agora, a FDA (Food and Drug Admnistration, ou em português, Administração de Drogas e Alimentos) advertiu os responsáveis pela fabricação de bebidas de chá verde que não considera ser adequado fortalecer com vitaminas e minerais comidas que são consideradas “porcarias”, tais como bebidas carbonatadas.  Além do mais, a FDA diz que os ingredientes da bebida não são nutrientes com reconhecida atividade antioxidante. Inclusive sugere que o produto viola as leis federais de alimentos por anunciar tal qualidade no rótulo.

Nanofood: o futuro da alimentação


Pense na seguinte situação: você vai a uma churrascaria, se empanturra com três tipos de carne por minuto e sai completamente satisfeito. O problema é depois, na hora de prestar contas com a balança e com os médicos. Pois bem, a indústria alimentícia está lhe preparando uma surpresa: você pode ficar só com a satisfação de ter comido um boi inteiro, comendo muito pouco. Essa é a nanofood. O conceito básico é diminuir o tamanho e a massa dos alimentos, sem alterar suas propriedades nutritivas básicas. A base dessas mirabolantes pesquisas está no Instituto de Pesquisas Alimentícias (IFR, na sigla em inglês), sediado na Grã-Bretanha. Para “enganar” o sistema digestivo (fazer o corpo pensar que já comeu muito) os cientistas desenvolveram um sistema que trabalha nas proteínas da comida. É que o mecanismo que avisa ao cérebro algo como “ei, já tá bom, chega de comer”, fica localizado no íleo, a última porção do intestino delgado.  Normalmente, as proteínas já vão se quebrando nas duas primeiras porções do intestino, assim, os aminoácidos (as partes da proteína) já digeridos não ativam rapidamente o mecanismo de satisfação alimentar quando passam pelo íleo, é preciso muitos aminoácidos. Os cientistas conseguiram prorrogar a quebra das proteínas até a chegada ao íleo. Lá, elas explodem de repente, ativando o mecanismo imediatamente, ou seja, a pessoa comeu bem menos até o momento da “explosão”. Com isso, a pessoa ingere menos gorduras nocivas e mais proteínas, ou seja, ponto para a saúde. Os alimentos estão sendo desenvolvidos para serem “diets”, mas conservarem o sabor original. Há um outro truque para isso: é encontrado, por exemplo, nas maioneses. A maionese diet tradicional substitui grande parte da gordura por água, e por essa razão o gosto fica insosso, longe da maionese normal, e poucas pessoas consomem. A “nano-maionese”, para disfarçar a quantidade extra de água, coloca uma nano-gota de óleo em cada gota de água. Por essa razão, o gosto se mantém, mas o colesterol cai.  Ainda há um ramo da indústria que estimula a inclusão de nano-partículas de prata nos alimentos, com indícios de que ajuda o sistema imunológico, mas a pesquisa ainda está em discussão. Isso se aplica a algumas buscas na área de suplementos alimentares. Uma delas, que visa implementar ferro na alimentação através de nano-partículas de uma proteína que contém ferro, sem causar efeitos colaterais, também está ainda em desenvolvimento. Empecilhos: ainda é um produto caro, poucas empresas da indústria alimentícia se aventuram na fabricação. Aqui no Brasil, a extensão da nanofood é quase nula. As grandes empresas estão apenas começando a pensar em estratégias para massificar a produção, as poucas empresas de nanofood vendem apenas pela internet. Fala-se também em produzir alimentos sintéticos, totalmente a partir do zero. Uma equipe de biotecnologia conseguiu produzir uma espécie de carne apenas com proteínas tiradas do leite. Estaríamos entrando numa nova era, em que uma refeição completa, com todos os nutrientes necessários, pode ser ingerida em um cubinho de 1cm³.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Rondeel – Embalagem de ovos feita com fibra de coco

A empresa holandesa produtora de ovos, a Rondeel, lançou no varejo uma embalagem diferenciada de todas as demais existentes no mercado mundial.


A embalagem foi tecnicamente desenvolvida com a finalidade de produzir ovos dentro de  padrões de total sustentabilidade futura. A caixa de ovo é feito de fibra de coco 100% natural e 100% de borracha natural, produto natural, biodegradável e que não causa impactos ambientais. . A caixa é totalmente biodegradável. Tem um formato diferenciado que se destaca na gôndola. Porém o seu formato redondo pode dificultar a estocagem do produto em relação às embalagens tradicionais. A Rondeel tem um conceito completamente novo no alojamento de aves poedeiras. É baseado na ideia de encontrar o equilíbrio entre a aceitação do público, o bem-estar do agricultor e do bem-estar das aves. Fica aqui uma ideia de material para substituir a embalagem de polpa moldada de papel. O descarte do coco em muitas cidades é um problema e o não aproveitamento desse material é um desperdício pelo seu potencial em se transformar em outros produtos.

Farinha Mista de Banana e Castanha em Rio Branco

 
RIO BRANCO -  A unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuário do Acre (Embrapa/AC), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realiza os primeiros testes sensoriais com quatro novas formulações do produto castanha do brasil com a farinha mista de banana.

A degustação ocorreu 02/12/2010, com 40 estudantes da escola de ensino fundamental São Camilo que experimentaram as novas versões do mingau à base dessa mistura, preparado no laboratório de tecnologia de alimentos da Unidade. As sessões de degustação visam avaliar critérios como aparência, textura e sabor do alimento.

A atividade faz parte das ações do projeto ”Alimentare”, financiado pela Fundação de Tecnologias do Acre (Funtac), que tem entre os seus objetivos o desenvolvimento de uma formulação resultante da mistura das farinhas de banana e castanha, para industrialização, visando à sua incorporação no cardápio da merenda escolar.

Os testes com as novas formulações envolvem a participação de estudantes de diversas escolas e visam validar a aceitação do produto no mercado. “A combinação que mais agradar passará por outras análises, incluindo as propriedades físico-químicas (granulometria, proteínas, lipídios, amido, açúcares e outras características nutricionais), além de testes com embalagens”, explica o analista da Embrapa Acre, Vlayrton Maciel.

O projeto também vem estudando outros aspectos dessas formulações como o tempo de prateleira.  Uma parceria com o Grupo Miragina S. A. prevê a industrialização do produto produto final. De acordo com a engenheira de alimentos Rejane Maria Neiva, as misturas têm composições diferenciadas, com percentuais distintos das farinhas de banana e castanha, entretanto,  isto não interfere no seu valor nutricional.

“O principal diferencial é o sabor, que pode ser mais ou menos acentuado, dependendo da quantidade das farinhas na mistura. É importante que a criança goste do que come porque este fator é decisivo para atrair o interesse pelo alimento”, diz.

SuperfarinhaA farinha mista de banana e castanha-do-brasil, conhecida como “superfarinha”, foi desenvolvida pela Embrapa Acre como alternativa para agregar valor a estes produtos e ampliar o seu consumo dentro e fora do Estado. 

Os estudos coordenados pela pesquisadora Joana Leite, responsável pela área de tecnologia de alimentos da Unidade, resultaram em um alimento que reúne o sabor exótico e as propriedades nutritivas de dois produtos regionais, bastante consumidos pela população local e de outros estados.

“Até então, utilizamos apenas uma formulação composta por 28% de farinha de banana e 20% de farinha de castanha. A idéia é chegar uma mistura saborosa, de baixo custo e elevado valor nutricional, a partir de produtos abundantes na região, para uso na alimentação infantil”, explica Rejane Neiva.

A busca por alimentos saudáveis coloca cada vez mais os produtos regionais na mesa do consumidor. A banana está entre as frutas mais consumidas no mundo, tanto pelo sabor que agrada aos paladares mais exigentes, seja in natura ou em pratos variados, como pelas propriedades nutricionais que apresenta.  Fonte de vitaminas e potássio, seu consumo regular proporciona benefícios à saúde humana, ajudando a prevenir doenças.

No caso da castanha, produto tipicamente regional, a amêndoa é rica em vitaminas, proteínas, lipídios, gorduras, carboidratos, fibras, magnésio, potássio e selênio - mineral que ajuda no combate aos radicais livres. Em quantidades adequadas, pode ajudar no combate à desnutrição infantil e na prevenção de doenças do coração e de alguns tipos de câncer.

A farinha mista pode ser utilizada no preparo de alimentos como mingau, bolos, biscoitos e pães.  Os testes com as novas formulações do produto continuam durante o mês de dezembro, com a participação de escolas da rede pública de ensino, localizadas no município de Rio Branco.

A partir da próxima semana, a atividade será realizada na cozinha experimental do Núcleo Móvel de Transferência de Tecnologias Agroindustriais da Embrapa (Nutec Móvel), carreta adaptada que levará as sessões de degustação para o ambiente escolar. (NS)

fonte: Portalamazonia.com

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

UTFPR: Capes aprova mestrado em Tecnologia de Alimentos

Curso terá aulas teóricas no campus de Londrina e práticas no de Beltrão.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou no dia 9 de novembro o resultado da apreciação de propostas de cursos novos de 2010. A UTFPR aprovou três cursos, dentre eles o mestrado em Tecnologia de Alimentos, a ser ofertado pelo campus Francisco Beltrão em conjunto com o campus Londrina. O mestrado profissional contará com uma área de concentração em Tecnologia de Alimentos e as duas linhas de pesquisa: Tecnologia de Produtos de origem animal e Tecnologia de Produtos de origem vegetal. Serão ofertadas 15 vagas anualmente. As inscrições serão abertas em maio e a seleção dos candidatos deve ocorrer em maio. Os alunos graduados em curso superior que tiverem a intenção de concorrer a uma vaga do Programa de Mestrado serão submetidos a um processo de seleção composto pelas seguintes etapas: inscrição, prova escrita de caráter eliminatório, entrevista e análise de currículo de caráter classificatório com os professores do Programa. O programa de Mestrado vem consolidar a área de alimentos no campus que oferece o curso de graduação, especialização e agora passará a ofertar o mestrado profissional. A professora Alessandra Machado, diretora do Departamento de Pesquisa e Pós-Graduação da UTFPR de Beltrão, diz que este curso se destina a profissionais que já atuam em agroindústrias, acadêmicos e profissionais de áreas correlatas. Mais informações podem ser obtidas na Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação, junto ao campus da UTFPR, pelos fones (46) 3523-7111 e 3523-7017.

fonte: Jornal de Beltrão

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fibra de bagaço de cana pode ser aproveitada em fibrocimento

Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) os resíduos da indústria sucro-alcooleira — fibra do bagaço de cana-de-açucar e as cinzas resultantes da queima do bagaço em caldeiras — estão sendo aproveitados na produção de fibrocimento, material de construção usado na fabricação de produtos como telhas, caixa d’água e divisórias. O método consiste em substituir alguns dos componentes que formam o fibrocimento pela fibra do bagaço da cana e pelas cinzas.

As cinzas do bagaço de cana substituem 30% em massa do cimento do material

Segundo o pesquisador Ronaldo Soares Teixeira, autor do trabalho, a intenção foi buscar uma nova forma de aproveitar esses resíduos, normalmente descartados pela indústria sucro-alcooleira. “Eles normalmente são subaproveitados. Parte do bagaço é queimada em caldeiras, tornando-se cinzas; o bagaço até tem outros empregos, como nas rações para animais, mas a maior parte é descartada”, comenta o pesquisador. Ele estima que, de cada tonelada de cana-de-açúcar processada, 260 quilos são transformados em bagaço.
Normalmente, o fibrocimento é composto por cimento, sílica ativa, água, polpa celulósica como reforço secundário e fibra sintética, como PVA e PP (tipos de plástico). O estudo de Teixeira utilizou a fibra do bagaço de cana como um reforço na produção de fibrocimento, enquanto as cinzas substituíram 30% do cimento em massa. “A cinza apresenta grande concentração de sílica, que tem comportamento de cimento pozolânico. A cinza, em contato com a água e em conjunto com cal hidratada, forma um composto aglomerante, ou seja, ela endurece”, explica Teixeira.
Após vários testes, o pesquisador comprovou que o fibrocimento produzido com resíduos sucro-alcooleiros é viável e apresentou resistência similar ao material produzido nas indústrias. O fibrocimento da pesquisa passou por dois processos de cura (endurecimento). Com isso, o pesquisador testou a resistência do material sob condições de calor e umidade, simulando exposição a sol e chuva. “A fibra passou por tratamento químico (à base de silicato de sódio e sulfato de alumínio) com a intenção de diminuir a absorção de água e assim diminuir a degradação da fibra”.

Método
Para criar o fibrocimento, o pesquisador utilizou um processo chamado extrusão, método alternativo para a produção do material cimentício. Teixeira explica que a máquina, chamada extrusora, contém uma rosca sem fim dividida em três câmaras: mistura, pressão negativa e compressão. Na extremidade da rosca, encontra-se a boquilha, que promove a compactação final da mistura e forma a geometria do produto.

O método de extrusão para criar o fibrocimento é inédito no Brasil. A imagem* mostra a máquina usada

“Quando se coloca a mistura dos componentes do fibrocimento na extrusora, a rosca sem fim faz a massa fluir sob pressão crescente através das câmaras, forçando-a sair no formato que se desejar, formando o fibrocimento” detalha.
O pesquisador diz que o método foi usado somente para fins acadêmicos, sem pensar em sua adequação para as indústrias, num primeiro momento. “A extrusora normalmente é utilizada na indústria de cerâmica. Na pesquisa, ela foi adaptada para produzir fibrocimento”, acrescenta.
Teixeira desenvolveu o estudo em sua dissertação de mestrado pela EESC, sob orientação do professor Francisco Antonio Rocco Lahr, do Laboratório de Madeira e de Estruturas de Madeira (LaMEM) da Escola. O trabalho teve cooperação com laboratório de Construções e Ambiência, coordenado pelo professor Holmer Savastano Junior, na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga. Nele, Teixeira continua fazendo mais testes com o fibrocimento.

*Imagem cedida pelo pesquisador.
Agência USP de Notícias

Publicado em 30/novembro/2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Alimentos podem ter até 14 vezes mais sódio que os de outra marca.

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou nesta quinta-feira, 18/11/2010, um estudo que mostra a quantidade de sódio, gordura saturada, gordura trans e açúcares em mais de 20 categorias de alimentos industrializados.



Os dados revelam que a quantidade desses nutrientes varia significativamente de acordo com a marca. No caso da batata palha, um produto contém 14 vezes mais sódio que o de outro fabricante. Nos salgadinhos de milho, essa diferença chega a 12,5. O caso do macarrão instantâneo com tempero também chamou atenção pela grande quantidade de sódio encontrada. “Em algumas amostras, ficou constatado que, ao comer uma única porção desse alimento, a pessoa está ingerindo 167% do sódio recomendado para ser consumido durante todo dia”, explica a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito.

Quando analisados isoladamente, o macarrão instantâneo e os temperos, além da grande quantidade de sódio, apresentam uma oscilação expressiva desses teores de marca para marca. A variação chega a 7,5 nos macarrões e a 7,2 nos temperos. De acordo com Maria Cecília, essa distinção nas várias marcas de alimentos comprova que a indústria pode produzir alimentos mais saudáveis. “Vamos encaminhar essa pesquisa ao Ministério da Saúde, para que seja pactuado entre o governo federal e as indústrias de alimentos uma redução das quantidades de gorduras, açúcar e sal nos alimentos processados”, afirma a diretora da Anvisa.


Bebidas
A pesquisa da Anvisa apontou, ainda, que os níveis de sódio dos refrigerantes de baixa caloria, tanto à base de cola quanto de guaraná, têm maiores valores de sódio em relação aos refrigerantes comuns. Nos de cola, a média de teor encontrada foi de 54 mg/l, enquanto nos de cola de baixa caloria essa média foi de 97 mg/l.


Nos refrigerantes de guaraná, os valores médios de sódio encontrados no produto convencional e no de baixa caloria foram de 81 mg/l e 147 mg/l, respectivamente. “Esses valores mais altos podem ser explicados pelo uso de aditivos, como o ciclamato de sódio, nos produtos de baixa caloria. Entretanto, é preciso considerar que existem limites estabelecidos e que a quantidade dessas substâncias não representa um risco para a saúde”, pondera Maria Cecília.


No caso dos sucos (bebidas com concentração de polpa de fruta entre 30 e 50%), a pesquisa indicou menor quantidade de açúcar nas amostras de manga (9,8g/100ml) e maior nas de uva (14,5 g/100 ml). Já para os néctares (bebidas com concentração de polpa entre 20% e 30%), os menores índices de açúcares totais foram encontrados nos sabores de laranja, maçã e pêssego, com uma média em torno de 11g/100ml. Já os néctares de uva são os campeões em teores de açúcares totais, com índices que chegam a 14g/100ml.

Gorduras
Para gorduras saturadas, chama atenção a grande quantidade de marcas de alimentos com teores superiores à média encontrada na respectiva categoria. No caso das batatas fritas, 17 das 28 marcas analisadas estavam com teores de gordura saturada acima da média.

Nas batatas palhas, 55% das marcas analisadas estavam com valores superiores à média desse nutriente para o produto. Já nos salgadinhos de milho, o maior valor encontrado de gordura saturada (2,6g/25g) foi dez vezes maior que o valor mínimo (0,25g/25g).


Nos biscoitos, o que apresentou os maiores teores de gorduras, tanto saturadas quanto trans, foram os de polvilho. “Com essas informações em mãos, que apontam tanto uma variação de nutrientes dentro de uma mesma categoria de alimentos quanto entre categorias diferentes, fica mais clara a necessidade de o consumidor observar com atenção as tabelas nutricionais nos rótulos dos alimentos e optar pelos mais saudáveis”, orienta a diretora da Anvisa.


Fortificação de farinhas
O estudo também avaliou o teor de ferro nas farinhas de trigo e de milho. O objetivo foi verificar se a fortificação obrigatória dessas farinhas com ferro e ácido fólico estava sendo cumprida. De acordo com a Resolução RDC 344/2002 da Anvisa, a cada 100g de farinhas de trigo e de milho, deve haver no mínimo 4,2 mg de ferro. Os resultados apontaram que 87% das amostras de farinha, fubá e floco de milho apresentaram teor de fero inferior ao determinado. Já na farinha de trigo, 54% das amostras tiveram resultados insatisfatórios.


Dados
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 60% das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo em 2001 foram resultado de doenças crônicas não-transmissíveis. Além disso, o aumento da pressão arterial no mundo é o principal fator de risco de morte e o segundo de incapacidades por doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal.


Já dados do IBGE indicam que, em 2009, uma em cada três crianças brasileiras na faixa de 5 a 9 anos estava com sobrepeso, enquanto a obesidade atingia 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas. Durante o período de 1974 a 2009, a prevalência de sobrepeso em crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos passou de 3,7% para 21,7% no sexo masculino e de 7,6% para 19,4% no feminino. Nesse mesmo período, o sobrepeso na população adulta masculina passou de 18,5% para 50,1%, enquanto na feminina foi de 28,7% para 48%.



estadão.com.br

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

Se alimentar de salada faz bem?


Acabe com as pegadinhas que envolvem a alimentação saudável. Nem sempre ter um prato verdinho é garantia de que você está se alimentando direito.

Você pensa que ter uma alimentação saudável é sempre positiva? Pois, saiba que, assim como tudo o que é exagero faz mal, não poderia ser diferente em relação aos hábitos alimentares saudáveis. A nova onda de comida orgânica e livre de gordura trans pode estar difundindo na cabeça das pessoas a essencialidade dos bons hábitos alimentares. Isso é bom, mas o que dizer quando a diferença entre preocupação com a alimentação vira obsessão? Acredite, isso já foi notado na população e está sendo chamado pelos especialistas de ortorexia.

A chamada ortorexia nervosa é caracterizada pela obsessão patológica pelo consumo de alimentos saudáveis e pelos cuidados com os alimentos. Segundo os especialistas, isso é prejudicial porque acaba interferindo em vários aspectos da vida da pessoa, tanto em relação ao tempo em que ela fica refém de preparar e escolher os alimentos, quanto ao convívio social. "A pessoa passa a não fazer refeições fora de casa, a não comer nada preparado por outra pessoa, ela se incomoda com os hábitos dos outros, ou seja, ela acaba perdendo o limite do que é cuidar da saúde e o que é obsessão", explica a nutricionista da Unifesp, Camila Leonel.

Porém, a ortorexia é um conceito muito recente e ainda não é classificada como um distúrbio alimentar por falta de critérios para o diagnóstico. No entanto, o aparecimento dessa alteração do comportamento alimentar chama atenção para uma tendência do medo coletivo em relação à comida. "As pessoas estão ficando mais preocupadas com a qualidade de vida e com a saúde, mas acabam exagerando quando pensam que a alimentação se tornou algo ruim", diz a nutricionista da Unifesp. Comer bem e direito não significa ter que excluir itens do cardápio, mas saber agrupar, combinar e reorganizar o cardápio de acordo com as necessidades e restrições de cada um. Para que você entenda melhor o que é preciso para ter uma alimentação realmente saudável, sem cair nas pegadinhas de senso comum e para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, comemorado nesta sexta-feira (16), o Minha Vida foi desvendar algumas questões. Confira:

1. Cortar de vez doces e gorduras
Errado. Muitas pessoas pensam que para reeducar a alimentação é preciso cortar o mal pela raiz. Porém, como ensina a nutricionista da Unifesp, Camila Leonel, comer guloseimas e gordura eventualmente não quer dizer ter uma alimentação ruim. "Existe uma faixa de consumo de gordura e de doces aceitável para se consumir todos os dias. Ninguém está livre de comer um doce ou de usar óleo para fazer comida. O problema é só quando isso passa a ser exagero", ensina a nutricionista. Na alimentação saudável entra de tudo. Por isso, não é nenhum crime querer um docinho de vez em quando.

2. Quanto menos calorias melhor
As calorias são grandes inimigas de quem resolve fazer dieta? Não necessariamente. Segundo Camila Leonel quem quer ter uma alimentação saudável não precisa ficar se preocupando demais com as calorias. "Às vezes temos produtos alimentares que são mais calóricos e mais vantajosos. Um bom exemplo é um pão de forma normal e um pão de forma integral. O integral é até mais calórico, porém a quantidade de fibras compensa as calorias extras e acaba sendo melhor optar pelos integrais." É sempre melhor avaliar quais benefícios os alimentos podem trazer ao organismo em vez da quantidade de calorias que ele vai trazer.

3. Só na saladinha
Dica: não fique. Se você pretende ter realmente uma alimentação saudável, não pode focar apenas em um grupo alimentar. Aqui cabe definir que a lógica da alimentação completa e equilibrada é, como ensina Camila Leonel, incluir no cardápio um pouco de cada grupo alimentar, ou seja, uma fonte de energia, vitaminas, minerais e proteínas. Se você ficar só na salada, dificilmente vai conseguir satisfazer todas as necessidades de nutrientes do seu organismo. Sem contar que uma hora vai enjoar de fazer sempre a mesma refeição.

4. Fora, industrializados!
Tem gente que faz uma verdadeira guerra contra eles. Mas, será que é válido dedicar todos os nossos esforços no combate aos industrializados ou é mais vantagem tentar controlar a qualidade e a quantidade do que ingerimos? É praticamente impossível viver apenas consumindo produtos naturais, por isso, a consciência de que ser saudável é equilibrar é, novamente, muito importante. Uma vez ou outra consumir um produto congelado ou enlatado não é problema, desde que se controle os excessos e se evite aqueles produtos que fazem mal especificamente para o seu organismo.

5. Não gosto disso e não me faz falta
Dependendo do alimento, sim, você pode seguir seu desejo e evitá-lo. Desde que você ache um substituto equivalente. "Se a pessoa apresenta uma resistência aos legumes, por exemplo, o ideal é que ele consuma bastantes frutas, que pertencem ao mesmo grupo alimentar. Mas, essa medida é a curto prazo, porque o trabalho que fazemos a longo prazo ensina que uma pessoa precisa começar a experimentar novos sabores para agregá-los à alimentação, propiciando variedade", ensina a nutricionista.

6. Ser vegetariano é ser mais saudável
Não necessariamente. Um dos maiores mitos que se criou hoje em dia é em relação à comida vegetariana. Aqueles que resolvem aderir de vez o cardápio precisam ficar atentos se não estão fazendo as substituições erradas na hora de se alimentar. De acordo com o endocrinologista Fillipo Pedrinola, especialista do Minha Vida, a dieta vegetariana é caracterizada por níveis reduzidos de gorduras saturadas, colesterol e proteínas animais, e níveis superiores de carboidratos, fibras, potássio e antioxidantes. Mas isso não significa que os vegetarianos não engordem. "É frequente vermos vegetarianos acima do peso. Isso ocorre, na maioria dos casos, porque a dieta puramente vegetariana muitas vezes não é capaz de suprir a quantidade necessária de proteínas, a menos que seja muito bem orientada", afirma ele.

7. Queime todos os carboidratos
Como toda fonte de energia, os carboidratos servem para serem gastos. Mas, alto lá: não se esqueça de repor tudo de volta. "Carboidratos são essenciais para o organismo, na medida em que são responsáveis por atividades corriqueiras como andar, correr e trabalhar", aponta Camila. As pessoas costumam achar que precisam bani-los da dieta para não engordar. Tem até dieta que propõe cortes desse grupo. Mas isso, além de ser um erro, pode comprometer a saúde, uma vez que sua ingestão também alimenta as células do corpo, em especial as do sistema nervoso central. "Carboidratos não podem ser cortados da dieta. Muito pelo contrário, é recomendado seguir uma alimentação que forneça pelo menos 50% do seu total calórico deste grupo alimentar", ensina Camila Leonel.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Alimento não saudável terá alerta sobre riscos à saúde


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou (29 de junho de 2010) no Diário Oficial da União regulamento sobre a propaganda e publicidade de alimentos com quantidade elevada de açúcar, gordura saturada, gordura trans e sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional. Segundo o texto, as peças publicitárias devem conter um alerta sobre os riscos à saúde provocados pelo consumo excessivo dessas substâncias. Elas devem informar, por exemplo, que a ingestão de alimentos com muita gordura trans eleva as chances de doença do coração, assim como no caso da gordura saturada, que aumenta também os riscos de diabetes. O consumidor deve ser informado ainda de que alimentos com quantidade elevada de sódio aumentam o risco de pressão alta e de doenças do coração. A medida adotada pela Anvisa também vale para os refrigerantes, refrescos artificiais e bebidas ou concentrados para o preparo de bebidas à base de xarope de guaraná ou groselha e chás prontos para o consumo. O regulamento deve ser aplicado ainda nos caso de bebidas adicionadas de cafeína, taurina, glucoronolactona ou qualquer substância que atue como estimulante no sistema nervoso central. O regulamento foi adotado com o objetivo de coibir práticas excessivas que levem o público, em especial o infantil, a padrões de consumo incompatíveis com a saúde e que violem o direito à alimentação adequada.

McLanche resiste por seis meses à decomposição, mostram fotos

Veja a data nas fotos.






A americana Sally Davies (foto acima), 54, contou ao jornal britânico Daily Mail que ficou surpresa com a resistência de um McLanche Feliz à decomposição, como se ele estivesse desafiando a lei da natureza. Ela comprou o sanduíche na loja do McDonald’s mais próxima de onde mora em Nova Iorque no dia 10 de abril deste ano e o deixou exposto fora de casa. Seis meses depois, no dia 28 de setembro, como mostra uma sequência de fotos (acima), o fast food estava inteiro, sem nenhum bolor, como se fosse uma comida de plástico com brilho de acrílico.

“As batatas fritas e o pão murcharam um pouco, mas a aparência se manteve inalterada. A única mudança foi que o McLanche se tornou duro como uma rocha”, disse.

Sally informou que já no segundo dia estranhou o fato de o lanche não exalar nenhum cheiro. “E os meus cães perderam o interesse em saber o que havia na mesa onde eu tinha colocado o McLance.”

Ela disse que fez a experiência por curiosidade e não com o objetivo de fazer uma campanha contra o fast food. “Para mim, foi uma diversão, embora tenha achado o estranho o resultado da experiência.”

Daily Mail perguntou a um representante do McDonal’s se sabia que o McLanche não é biodegradável. A resposta foi que Sally montou uma farsa. Com informação e fotos do Mail Online.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Convocados em primeira chamada – vestibular Engenharia Alimentos - Unicentro

Imagem

Engenharia de Alimentos-Integral/CEDETEG (Guarapuava) ----------------------------------------------------------------------
ABRAAO DOS SANTOS PACHECO
ADRIANE ALMEIDA
AMANDA CRISTINA ISHIOKA DE OLIVEIRA
ANA KAROLINA FRATUCCI RODRIGUES
ANDRÉ LUIS DE ABREU
BEATRIZ GUIOTTI HERNANDES
BRUNA DA SILVA GARAIS
KATIA FERNANDA DA SILVA
LUIZA MIQUELETTO
MARIA ELISA MROZINSKI
MAYCON WEIBER MOREIRA (1º lugar)
MÔNICA REITER
PRISCILA LUIZA HORN
RAÍSSA HAAG DE MATTOS
TATIANE MARASCHIN FERMIANI

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mestrado em Engenharia de Alimentos na UESB


Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB Recredenciada pelo Decreto Estadual N° 9.996, de 02.05.2006 EDITAL Nº 082/2010 O Reitor da UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB, no uso de suas atribuições legais, em conformidade com a Lei Estadual n.º 7.176, de 10 de setembro de 1997, torna público que estarão abertas às inscrições para a seleção de candidatos ao Curso de Pós-Graduação em Nível de Mestrado em Engenharia de Alimentos, com área de concentração em Engenharia de Processos de Alimentos, que se regerá pelas disposições que integram o presente Edital, observando as Resoluções 005/2007, 19/2005 e 20/2005 do CONSEPE. 1. DAS INSCRIÇÕES
1.1. DO PERÍODO E DO LOCAL
1.1.1. As inscrições estarão abertas no período de
1.1.2. As inscrições também poderão ser feitas através dos Correios (Sedex), desde que sejam postadas até o dia
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos
Campus Universitário "Juvino Oliveira"
CEP: 45700-000 - Itapetinga – BA
Home-page da UESB: www.uesb.br.
e-mail: ppgeal.uesb@yahoo.com.br
Fone: (0xx77) 3261-8629 - Fax (0xx77) 3261-8701.
20 de setembro a 20 de outubro de 2010 e deverão ser efetivadas no Colegiado do Mestrado em Engenharia de Alimentos, Campus de Itapetinga, no horário das 08:00 às 11:30 horas e das 14:00 às 17:00 horas. 20 de outubro de 2010 e enviadas para o endereço abaixo, sendo que as inscrições postadas após aquela data não serão aceitas, pelo que serão devolvidas: 1.2. DO NÚMERO DE VAGAS O Programa selecionará 20 (vinte) candidatos, neste Edital. 1.3. DOS CANDIDATOS O Curso é destinado a profissionais com diploma ou certificado de conclusão de curso superior nas áreas de Engenharia, Ciências Exatas, Ciências Agrárias e outras co-relacionadas com a área de concentração do Programa. 1.4. DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA A INSCRIÇÃO No ato da inscrição, os candidatos deverão apresentar a documentação abaixo:
a) Formulário de Inscrição preenchido e assinado (formulário próprio disponível na home-page www.uesb.br.);
b) Cópia autenticada do Diploma ou Certificado de Conclusão de Curso de Graduação;
c) Cópia autenticada do Histórico Escolar;
 
d) Curriculum Vitae impresso diretamente da plataforma Lattes, e devidamente comprovado;
e) Cópia autenticada da Carteira de Identidade, do C.P.F., do Título de Eleitor e da Carteira de Reservista;
f) 01 (uma) foto 3 x 4;
g) 03 (três) cartas de referência (formulário próprio disponível na home-page www.uesb.br.);
h) Declaração do empregador liberando o candidato (formulário próprio disponível na home-page www.uesb.br.).
i) Declaração de proficiência em Língua Portuguesa emitida por embaixada ou consulado brasileiro no país de origem, no caso de candidato estrangeiro.
2. DO PROCESSO DE SELEÇÃO
2.1. O processo seletivo será composto de 02 (duas) etapas:
2.1.1.
2.1.2.
a) Prova escrita a ser realizada no dia
b) Entrevista a ser realizada no período de
PRIMEIRA: Pré-seleção dos candidatos, mediante análise do curriculum vitae (Anexo I), histórico escolar, avaliação da experiência em pesquisa, avaliação da disponibilidade para dedicação aos estudos e cartas de referência. O resultado da pré-seleção será divulgado até o dia 05 de novembro de 2010. Os candidatos pré-selecionados participarão da próxima etapa. SEGUNDA, constituída de: 16 de novembro de 2010, às 08:00h, com duração máxima de 04h, abrangendo conteúdos relativos aos pontos constantes do Anexo II; 17 a 19 de novembro de 2010. 2.2. Para o cálculo do Resultado Final será utilizado a fórmula NF = (NH+NC+NP)/3, em que NF= Nota Final, NH= Nota do Histórico, NC= Nota do Currículo, NP= Nota da Prova escrita. 2.3. São critérios eliminatórios: a) Nota na Prova Escrita inferior a 5,0 (cinco);
b) Nota na Entrevista (não satisfatório).
2.4. São critérios de desempate: 1º Nota da Prova escrita;
2º Nota do Currículo;
3º Nota do Histórico
4º Decisão Final da Comissão de Seleção.
3. DA PUBLICAÇÃO DO RESULTADO
3.1.
A relação oficial dos candidatos classificados será divulgada através da internet – www.uesb.br - e publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia (DOE). 3.2. A classificação se dará por ordem decrescente de NF (Nota Final), após avaliação do desempenho dos candidatos, conforme item 2 deste Edital. 3.3.
3.4.
4. DA MATRÍCULA
4.1.
A divulgação do resultado final será feita até o dia
Os candidatos classificados terão direito à matrícula, respeitando-se o número de vagas oferecidas (vinte), podendo as vagas não ser totalmente preenchidas. 06 de dezembro de 2010. O candidato selecionado deverá matricular-se pessoalmente ou por procuração (com firma reconhecida), junto à Secretaria Setorial de Cursos no Campus de Itapetinga, em fevereiro de 2011, sendo que a data precisa será divulgada junto com o resultado da seleção. 4.2.
a) Requerimento de matrícula preenchido (fornecido pela Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos);
b) Certidão de Nascimento ou Casamento (original e cópia);
c) Diploma ou Certificado de Conclusão de Curso de Graduação (original e cópia);
d) Certificado de Reconhecimento do Curso da Graduação;
e) Histórico Escolar (original e cópia);
f) Carteira de Identidade, C.P.F., Título de Eleitor e Carteira de reservista (original e cópia);
g) Comprovante de nada consta da Justiça Eleitoral (TSE);
h) 01 (uma) foto 3X4.
No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos: 4.3. O candidato que não apresentar a documentação exigida para a matrícula no período estabelecido perderá o direito a vaga e ingresso no curso. 4.4. As vagas decorrentes de matrículas não efetivadas serão automaticamente preenchidas pelos candidatos aprovados, respeitando-se a ordem de classificação. 5. DO INÍCIO DAS AULAS As aulas terão início em março de 2011, sendo a data precisa divulgada junto com o resultado da seleção. 6. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1.
O ato de inscrição gera a presunção absoluta de que o candidato conhece as exigências do presente Edital e de que aceita as condições da Seleção, não podendo invocar seu desconhecimento a qualquer título, época ou pretexto. 6.2.
Vitória da Conquista, de 17 de Agosto de 2010.
A inexatidão das declarações, as irregularidades de documentos, ou outras de qualquer natureza que não atendam às exigências deste Edital, ocorridas em qualquer fase do processo, eliminarão o candidato da Seleção ou, se identificadas posteriormente, impedirão a sua matrícula, anulando-se todos os atos e efeitos decorrentes da sua inscrição. PAULO ROBERTO PINTO SANTOS
REITOR
ANEXO I DO EDITAL Nº 082/2010
ITENS A SEREM AVALIADOS NO CURRICULUM VITAE
1. Experiência Profissional:
1.1. Docência ou Experiência profissional (mínimo 6 meses);
1.2. Especialização Lato sensu;
1.3. Estágio (mínimo de 15 dias);
1.4. Monitoria em disciplina;
1.5. Palestras ou cursos ministrados;
2. Produção científica ou tecnológica; 2.1. Participação em congressos, jornadas e simpósios;
2.2. Participação em palestras;
2.3. Participação em curso em área de Alimentos ou de suporte técnico (inglês, informática etc.);
2.4. Iniciação Científica;
2.5. Resumo ou nota técnica em área de Alimentos;
2.6. Resumo expandido ou artigo publicado em anais de eventos na área de alimentos;
2.7. Artigo completo em periódico indexado, livro ou capítulo na área de alimentos;
2.8. Texto em jornal ou revista na área de alimentos;
2.9. Apresentação de trabalho em evento;
2.10. Organização ou coordenação de eventos;
3. Complementação e Adequação da Produção científica ou tecnológica; 3.1. Participação em atividades consideradas de mérito acadêmico e não contempladas neste Barema; 3.2.
ANEXO II DO EDITAL Nº 082/2010
PONTOS PARA PROVA ESCRITA/2010
Será avaliada a habilidade dos candidatos em relação à leitura, interpretação, raciocínio lógico e redação, quando questionado a cerca dos seguintes pontos:
1. Fatores que influenciam na conservação de alimentos;
2. Tratamento térmico de alimentos;
3. Reações de oxidação em alimentos;
4. Higienização na indústria de alimentos;
5. Noções básicas de ANOVA e testes de comparação entre médias.
Adequação da Produção às linhas de pesquisa e à disponibilidade de orientação do curso; BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA ANDRADE, N.J.; MACÊDO, J.A.B. Higienização na indústria de alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 1996.182 p.
BARUFFALDI, R. e OLIVEIRA, M.N. de. Fundamentos de tecnologia de alimentos. Vol. 3. São Paulo: Atheneu Editora, 1998.
BOBBIO E.F.O.; BOBBIO P.A. Química do Processamento de Alimentos, 2001.
BOBBIO E.F.O.; BOBBIO P.A. Introdução à Química de Alimentos, 1995.
FELLOWS, P. Tecnologia del procesado de los alimentos: Principios y prácticas. Zaragoza: Editora Acribia S.A. 1994.
GEANKOPLIS, C. J. Transport process and unit operations, New Jersey : Prentice Hall International Editions, 3
GOMES, F.P. Curso de estatística experimental. 13ª Edição. São Paulo: Editora Nobel. 1990. 468 p.
ORDONEZ, J.A. Tecnologia de alimentos - Alimentos de origem animal, Vol. 2, Artmed, 2005.
Os candidatos serão classificados de acordo com a pontuação final.
O número de estudantes a serem admitidos será definido pelo Colegiado do Programa.
Não serão admitidos estudantes sem disponibilidade de orientador na área pretendida pelo candidato.
A publicação do resultado final ocorrerá após consulta e aceite dos professores orientadores.
Estes critérios foram aprovados pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos, em 02 de agosto de 2010.
Itapetinga, 27 de julho de 2010.
th Edition 1993, 921 p.

Anvisa interdita três marcas de sal por erros na quantidade de iodo

Substância é adicionada ao alimento para evitar carência no organismo .

Autor: Agência Estado
 

Lotes das marcas de sal Cisne, União e Salmonte foram interditados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) por apresentar irregularidades na quantidade de iodo que deve ser adicionado ao produto.
A amostra analisada do sal Cisne trazia teor abaixo do que é determinado pela agência: pelo menos 20 miligramas em cada quilo de produto. Amostras do sal União, por sua vez, apresentavam problemas distintos: um lote tinha menos iodo do que o recomendado pela Anvisa e outro, quantidade em excesso.
A Anvisa também determinou a interdição cautelar do sal Marlin, por trazer em sua composição carbonato de sódio, aditivo que não é permitido pela legislação sanitária.
O gerente jurídico da empresa fabricante do Sal Cisne, Antonio Carlos Santana, admitiu o desvio de padrão e afirmou que o produto já começou a ser recolhido do mercado. Santana atribuiu o problema a um "comportamento anômalo" das máquinas.
– Não foi constatado nenhum defeito. Tanto é que a produção que se seguiu está em conformidade com padrões exigidos pela Anvisa. A expectativa é a de que dentro dos próximos 15 dias o restante do lote seja recolhido.
Procurada, a empresa fabricante do Sal União não se manifestou.
A adição de iodo no sal é obrigatória no país desde 1995. A medida começou a ser adotada para tentar evitar a carência da substância no organismo, mais frequente entre pessoas que vivem em regiões afastadas do mar. Distúrbios por deficiência de iodo podem provocar doenças como bócio e, em gestantes, levar o nascimento de crianças com rebaixamento mental e surdez.
O excesso de iodo, por outro lado, também é prejudicial. Níveis elevados estão relacionados a aumento de casos de tireoidite de Hashimoto e hipotireoidismo. Os níveis de adição do produto mudaram ao longo dos anos. Atualmente, o mínimo recomendado é de 20 miligramas por quilo. O limite máximo é de 60 miligramas.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Bunge Brasil prorroga inscrições para programa de trainee 2011

A Bunge Brasil, empresa de agronegócios, alimentos e fertilizantes, prorrogou as inscrições até 12 de outubro para o Programa Trainee 2011. O objetivo é contratar e desenvolver jovens talentos que estejam concluindo ou concluíram a graduação há no máximo dois anos.  Salário é de R$ 3.500,00.

O programa de trainee tem duração de dois anos.
Os interessados poderão se cadastrar por meio do site www.bunge.com.br/trainee2011

 

 

 

 

XXII Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos - 2010

O XXII Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos - 2010,  será realizado nos dias 07 a 10 de novembro de 2010 no  Centro de Convenções de Salvador/Bahia.

Tema:Ciência e Tecnologia de Alimentos:Potencialidade, Desafios e Inovações

Participe !!!

ABIA barra resolução da ANVISA

4/10/2010 - O embate entre a indústria de alimentos e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre as regras para a publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas ganhou novo round. A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) conseguiu a suspensão da Resolução nº 24, de junho de 2010, graças à decisão da juíza Gilda Sigmaringa Seixas, da 16ª Vara da Justiça Federal de Brasília. Com isso, as determinações da resolução só terão validade após julgamento, que não tem data para ocorrer.
Fonte: Revista Meio & Mensagem - SP
  


http://www.abia.org.br

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O comércio Halal - poder que vem do Alcorão

Fonte Revista ISTOÉ

A discriminação contra os muçulmanos na França ganhou um adversário de peso: os gigantes da alimentação, como a Nestlé, que faturam com um mercado de E 5,5 bilhões

Por Roberta Namour
A avenida Champs-Elysées, em Paris, é conhecida no mundo inteiro pelo luxo de suas lojas e por ligar o imponente Arco do Triunfo à Praça da Concórdia. Mas, no mês passado, uma cena incomum chamou a atenção dos turistas e moradores que ali passaram. Lojas de marcas como Louis Vuitton e Mercedes-Benz ficaram encobertas por grandes painéis com um boi e uma galinha com a mensagem “Fièrement halal” (orgulhosamente halal).
A publicidade da empresa Isla Délice, voltada à comunidade islâmica da França –  a maior da União Europeia –, foi considerada uma afronta à campanha de autenticidade nacional do presidente Nicolas Sarkozy. Nos últimos anos, o governo tem travado uma queda de braço com os muçulmanos. Chegou até a proibir o uso de véu integral em local público.

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Supermercado em Paris: as grandes redes têm espaços reservados para produtos halal

Mas, para diversos setores da economia, a presença dos muçulmanos no país é uma bênção. Isso porque o consumo de alimentos halal, aqueles produzidos de acordo com os preceitos do Alcorão, explodiu. Só no último ano, o crescimento na França foi de 22%, chegando a E 5,5 bilhões – quatro vezes mais do que o desempenho dos produtos orgânicos.

Até pouco tempo atrás, o comércio halal estava concentrado nas mãos de uma dezena de empresas de médio porte. Entre elas, a Corico. Em atividade há 40 anos, a produtora abate 50 mil aves por semana e fatura E 45 milhões por ano. “A chegada de uma geração de consumidores mais jovem e moderna, com um comportamento de compra mais agressivo, transformou esse mercado”, explica Serge Barraud, responsável comercial da Corico. 
O novo potencial de consumo desses 5,5 milhões de muçulmanos no país despertou o interesse de gigantes multinacionais como a Nestlé. Atualmente a empresa suíça é a número 1 mundial em produtos industrializados halal. No mercado desde 2006, o grupo possui 30 alimentos islâmicos das marcas Maggi e Herta. 
De suas 456 fábricas, 85 têm o certificado halal. “Sentimos uma forte demanda dos varejistas para ampliar nossa variedade étnica. Este é um dos pilares do nosso crescimento em que continuaremos a nos concentrar”, disse Alexander Klein, gerente de produtos da Nestlé. Os alimentos halal possuem hoje um corredor exclusivo em grandes redes como Carrefour e Casino.
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Em outros setores, a transição para esse mercado foi feita de forma ainda mais agressiva. Mais de 20 lojas da rede de fast-food europeia Quick – principal concorrente do McDonald’s no país – adotaram a carne halal em todos os seus sanduíches. Não existe outra opção para os não muçulmanos. 
O Quick recebeu uma centena de denúncias por discriminação. Até agora, todas foram desconsideradas pela Justiça. Segundo Jacques-Edouard Charret, presidente do grupo, a decisão dos juízes reconhece a vontade da rede em se adaptar ao mercado sem nenhuma malícia. 
Apesar da polêmica, Charret tem motivos para comemorar. O faturamento das unidades exclusivamente halal dobrou. O mesmo aconteceu com os mais de nove mil açougues muçulmanos da França. Uma clientela francesa passou a consumir esses alimentos por causa do custo 25% menor. Além de ganhar na escala, eles dispensam intermediários para fazer o corte da carne.
Por mais preocupante que possa parecer ao governo, o apogeu de produtos muçulmanos num país majoritariamente católico não significa uma ameaça ideológica. É o que diz a sociológa e autora do livro Entenda o halal, Florence Bergeaud-Blackler. “O dinheiro do halal não financia o culto muçulmano, mas sim as empresas alimentícias”, diz Florence. Segundo ela, a certificação desses produtos não é emitida por mesquitas, mas por empresas privadas, sem nenhuma ligação com o islamismo. Ou seja, nesse ponto, Nicolas Sarkozy pode ficar tranquilo. 

domingo, 3 de outubro de 2010

Pergunte a sua mãe se você teve esse problema !!

QUALIDADE DA CARNE

VEJA COMO É FEITO O ABATE CLANDESTINO E O ABATE LEGAL !

VAMOS FICAR ESPERTO MOÇADA!


 

sábado, 2 de outubro de 2010

Embalagens Inteligentes

Embalagens ativas e inteligente podem aumentar vida útil dos alimentos e proporcionar alimentação mais saudável





Nas prateleiras dos supermercados nos próximos anos, os consumidores brasileiros vão poder se beneficiar não apenas de alimentos mais saudáveis, mas também de embalagens ativas que prolongam a vida útil do alimento e trazem em sua composição vitaminas, fitoquímicos, nanofibras e prebióticos.



Esta será uma das pesquisas demonstradas durante o 4º Congresso Internacional de Bioprocessos na Indústria de Alimentos (ICBF 2010) e 5º Encontro Regional Sul de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ERSCTA). Organizado pela Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos Paraná (SBCTA-PR), o evento vai acontecer no Cietep de 5 a 8 de outubro 2010 em Curitiba, devendo reunir pesquisadores da Ásia, Europa, Estados Unidos e Brasil.
De acordo com o pesquisador Washington Azevedo da Silva, da Universidade Federal de São João Del-Rei (Minas Gerais), as embalagens estão passando do simples acondicionamento de alimentos para se tornarem embalagens ativas e inteligentes para alimentos, proporcionando qualidade e segurança alimentar ao consumidor. “Nesse sentido, as embalagens passaram a desempenhar funções específicas, através da incorporação de agentes ativos como antimicrobianos, antioxidantes, agentes inibidores de amadurecimento, entre outros”, enumera. Uma maçã fatiada que dura em média de um a dois dias, poderia ter a vida útil prolongada para até oito dias, assim também acontecendo em carnes, fatiados e hortaliças.



Em geral, a deterioração dos alimentos começa pela superfície do alimento. É nesse princípio que o estudo se desenvolveu à medida que a embalagem ativa em contato com a superfície do alimento pode inibir a deterioração devido à liberação controlada do agente ativo. “Nas massas de pão ou de pastel, por exemplo, é comum a indústria adicionar ao processo sorbato de potássio para conservação, substância que poderia ser incorporada à embalagem e migrar aos poucos ao alimento, reduzindo ou até eliminando o consumo desse aditivo químico”, esclarece.



Já as embalagens inteligentes são sistemas de acondicionamento em que as condições do alimento e do ambiente são monitoradas e transmitidas ao consumidor e ao fabricante. Nos supermercados, já é possível verificar bebidas com esse tipo de informação com rótulos que mudam de cor ao atingir a temperatura ideal para consumo. “São sensores e indicadores que se baseiam em reações químicas, enzimáticas, imunoquímicas, ou reações mecânicas. Podem ser inseridos no corpo ou no interior da embalagem para detectar e comunicar informações como temperatura, adulteração, deterioração do produto acondicionado, frescor e amadurecimento de commodities agrícolas, crescimento microbiano, presença glúten toxinas e outras substâncias”, assinala o pesquisador.



Azevedo informa que as embalagens inteligentes também terão larga escala em produtos para exportação que precisam seguir em condições de temperatura controlada, onde a etiqueta poderá mudar de cor indicando alterações e até deterioração durante o trajeto até o destino final.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Plástico de Mandioca

PLÁSTICO DE MANDIOCA PARA EMBALAR ALIMENTOS É BIODEGRADÁVEL E PODE SER COMIDO

Pesquisadores da Escola Politécnica USP desenvolveram um filme plástico à base de amido de mandioca e açúcares. Projetado para ser utilizado em embalagens, o plástico é biodegradável, comestível, tem propriedades antibacterianas e pode mudar de cor de acordo com o estado de conservação do produto.
A novidade ainda está em fase de desenvolvimento, mas pode ser uma alternativa para um grave problema ambiental. O Brasil consome cerca de 4 milhões de toneladas de plástico anualmente e recicla apenas 16,5% desse total, de acordo com a Associação Brasileira de Embalagens. Um terço corresponde ao plástico filme e dois terços ao plástico rígido. A estimativa para a decomposição desses materiais no ambiente é de cerca de cem anos.
Além da redução de lixo, por ser biodegradável, a invenção poderá reduzir os conservantes sintéticos dos alimentos, devido à ação antimicrobiana. O produto é resultado do pós-doutorado da engenheira química Cynthia Ditchfield, do Laboratório de Engenharia de Alimentos do Departamento de Engenharia Química da Poli.
A pesquisadora faz parte de uma equipe supervisionada pela professora Carmen Tadini. O projeto tem apoio da FAPESP na modalidade Auxílio a Pesquisa. Cynthia contou com uma bolsa de pós-doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.
A busca de um polímero natural biodegradável é uma tendência mundial. “Utilizamos o amido de mandioca como base com a intenção de agregar valor, uma vez que o Brasil é o segundo maior produtor mundial do tubérculo”, disse Cynthia à Agência FAPESP.
De acordo com a pesquisadora, o novo plástico filme possibilitará a fabricação de embalagens ativas que, além de proteger, interagem com o produto, agregando novas utilidades. Um exemplo é a ação antimicrobiana. “Adicionamos ao material da embalagem produtos como cravo e canela, que são antimicrobianos naturais. O resultado é um aumento da vida útil do produto na prateleira”, explicou.
Indicador de acidez
Outra característica ativa da nova embalagem é a indicação de acidez. Segundo Cynthia Ditchfield, muitos alimentos, quando se deterioram, sofrem alterações no pH, que fica mais ácido. Em contato com o alimento, o plástico muda de cor, indicando se as condições estão boas.
“O indicador de pH pode dar segurança ao consumidor de que o produto não está estragado ou passou por más condições. A embalagem também pode indicar, por exemplo, se um produto está em boas condições, ainda que a validade tenha expirado”, explicou.
Para a mudança de cor da embalagem, os pesquisadores utilizaram extratos naturais de repolho roxo, uva e cereja. “São pigmentos do grupo das antocianinas, que mudam de cor com o pH”, disse. O repolho foi o mais eficiente nos testes, mas a uva seria interessante para possibilitar uma nova destinação para as sobras da fabricação de vinho. “Fizemos testes com resíduos de vinícolas e eles foram bem satisfatórios.”
Cynthia explica que a matéria-prima utilizada na embalagem é barata, mas que não há ainda estimativas se o produto será mais caro do que os plásticos convencionais. A definição dependerá do processo industrial que for adotado.
“Ainda precisamos desenvolver a embalagem, principalmente em relação à barreira de umidade e à função antimicrobiana. Faltam testes de aplicação e melhoramento. Depois disso, será preciso projetar a produção industrial”, disse.
Para a pesquisadora, o produto deverá chamar a atenção da indústria após a fase de testes preliminares. “Todos os elementos utilizados no produto – a mandioca, a sacarose e os compostos antimicrobianos – são produzidos e exportados pelo Brasil. A idéia é agregar valor a produtos nacionais”, afirmou.
Fábio de Castro
Agência FAPESP

Fonte: Inovação Tecnológica

Unicentro abre concurso para contratar professores

A Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), que em 2010 está completando vinte anos de existência, quer ampliar seu quadro de professores. Com campi em Guarapuava e Irati, a instituição está realizando concurso para contratação de 140 docentes, em diversas áreas do conhecimento.

Na área de ciências agrárias e ambientais, por exemplo, são oferecidas as vagas em Agronomia (2 vagas), Bioenergia (2), Engenharia Rural (1), Fitossanidade (2), Medicina Veterinária (4), Engenharia Florestal (2), Engenharia Ambiental (5) e Engenharia de Alimentos (2).
Já na área de Ciências Exatas e Tecnologias, há necessidade de profissionais em Engenharia de Alimentos (2 vagas), Ciência da Computação (3), Física (3), Matemática (2) e Química (4). Porém, também existem vagas para os setores de Ciências Humanas, Letras e Artes; Ciências da Saúde; e Ciências Sociais Aplicada.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente via internet, através do site www.unicentro.br, de 1.º e 20 de outubro de 2010, mediante pagamento de taxa no valor de R$ 100,00 (via boleto bancário).

Mais informações podem ser obtidas junto à Diretoria de Concursos e Avaliação da Unicentro, nos telefones (42) 3621-1084 ou (42) 3621-1047 ou através do e-mail dircoav@unicentro.br.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Estágio na AmBev (Cuiabá) !!!!

Chacon,
 
Conforme eu te falei estamos precisando de estagiário e hoje também abriu uma vaga para alguém formado, mesmo para quem é formado não é necessário experiência, o importante é ter atitude para fazer as coisas, disponibilidade de mudanças, enfim ser uma pessoa disposta e com vontade de encarar rotinas de fábrica, se tiver pessoas interessadas e que vc possa indicar pede para enviar curriculum para o meu e-mail da AmBev ciamas@ambev.com.br
 
O que posso te falar também que a AmBev é uma empresa que tem muitas oportunidades de crescimento e tem ótimos benefícios, unimed gratis, 13º e 14º salários, bonus por atingimento de metas, entre outros.
 
Aguardo curriculos.
 
Grande abraço.
 
Aryson M. Andrade de Souza

Programa de Trainee da Schincariol 2011

Olá,

Gostaríamos de seu apoio da divulgação do Programa de Trainee da Schincariol 2011. Por favor divulguem aos alunos desta Instituição.

As inscrições devem ser feitas no site www.traineeschincariol.com.br

Obrigado pelo apoio.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

UFPR abre inscrições para mestrado e doutorado em Tecnologia de Alimentos - 2011

O Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Paraná divulgou os editais para os processos seletivos de mestrado e doutorado. Serão ofertadas doze vagas para cada processo e as inscrições terminam em 30 de novembro. São três etapas de seleção. A primeira consiste na avaliação da documentação e currículo entregues na secretaria do programa. A segunda será uma prova escrita aplicada no dia 10 de dezembro. Já na terceira o candidato terá que defender sua capacidade de desenvolver os trabalhos científicos no programa. As duas primeiras fases são eliminatórias e a última, classificatória.

Para se inscrever o interessado deve consultar o edital e preencher o formulário de inscrição no site www.posalim.ufpr.br. Depois disso, deve providenciar a entrega da documentação, especificada no edital, até a data limite para inscrições.

Assessoria de Comunicação da UFPR