quinta-feira, 22 de julho de 2010

PROJETO INCLUI ENGENHEIRO DE ALIMENTOS NA CARREIRA FISCAL FEDERAL AGROPECUÁRIO

Entendendo que o engenheiro de alimentos é o profissional mais bem capacitado a inspecionar o processamento de substâncias na indústria alimentícia, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) quer aprovar na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) projeto incluindo este profissional nos cargos da carreira de fiscal federal agropecuário.
O projeto (PLS 734/07) tem parecer favorável do senador Osmar Dias (PDT-PR), o qual afirma que, ao permitir o ingresso dos engenheiros de alimentos nos cargos da carreira listados pela lei 10.883/04, o projeto executa relevante medida.
Para a efetivação dessa mudança, o texto altera o artigo 3º da lei para incluir, entre as atribuições do fiscal federal agropecuário, a inspeção sanitária do acondicionamento, preservação, distribuição, processamento, transporte e abastecimento de produtos da indústria alimentícia. Essa medida propiciará o ingresso nessa carreira de engenheiros de alimentos, os únicos preparados para atuar na área de processamento e hoje impedidos de exercer o cargo de fiscal federal agropecuário.
Em defesa do projeto, Arthur Virgilio explica que, apesar de existirem hoje no Brasil 65 cursos de nível superior em Engenharia de Alimentos, a lei 10.883/04 impede o profissional formado nesses cursos de exercer o cargo de fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
De acordo com Arthur Virgilio, esse cargo hoje é privativo de engenheiros agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas, farmacêuticos e químicos. O senador sustenta que os engenheiros de alimentos são os profissionais efetivamente preparados para atuar na área de processamento de laticínios, sucos, carnes e outros alimentos. Na justificação do projeto, ele acrescenta:
- Entretanto a lei não prevê, entre as competências do engenheiro de alimentos, a de fiscalizar as linhas de processamento dessa indústria, mas somente a de fiscalizar os produtos de origem animal ou vegetal já embalados. Assim, apresento o projeto, que visa incluir, entre as atribuições do fiscal federal agropecuário, a de realizar essa inspeção sanitária.
Ao justificar o projeto, Arthur Virgilio diz ainda estar certo de que um especialista em processamento, como o engenheiro de alimentos, tem muito a contribuir para o setor de fiscalização de alimentos de origem agropecuária. Já aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), o projeto será votado em decisão terminativa pela CCJ.

Teresa Cardoso / Agência Senado

domingo, 18 de julho de 2010

A festa da bebedeira

A turma era muito boa em festas, "PORQUE DISPOIS DI VARIAS PROVAS, BEBER COM OS AMIGOS EH POKO PAH NOIS",  mas, no final só sobrou oito para receber o diploma de Engenheiro de Alimentos. Aos que curaram sua ressaca parabéns ! Desejo que retornem de seus estágios e sejam engenheiros de sucesso  !!!
           prof. Cantos


sábado, 10 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Churrasco do 5º ano de Engenharia de Alimentos junho/2010


Professores e alunos do quinto de Engenharia de Alimentos reuniram-se no Guarapuava Esporte Clube para um delicioso churrasco preparado pelo Sr. Mesomo - pai da professora Michele- . Rolou papo descontraido dos professores e alunos que  preparavam sua partida para os Estágios Curriculares obrigatórios. O churrasco foi pratrocinado pelas professoras Catia e Michele.
Abaixo fotos do animado encontro.









quarta-feira, 7 de julho de 2010

Emprego diretor comercial - higiene em indústrias alimentícias

Emprego diretor comercial (higiene em indústrias alimentícias), MG/ GO/ SP


Empresa Contratante: Confidencial
Ramo da Atividade: Multinacional, líder em produtos de higienização profissional.
Telefone: Contato somente por email
E-mail: recrutar2010@yahoo.com.br

Dados da Vaga do Emprego
Diretor Comercial (Higiene em Indústrias Alimentícias)

Necessária formação superior em Engenharia de Alimentos/ Química ou curso técnico em química com especialização em alimentos.
Imprescindível experiência em uma função de gestão de equipes com desenvolvimento comercial, adquirido no setor alimentício, onde obteve ótimos resultados comerciais.
Indispensável a fluência na língua inglesa.
Oferecemos ótimo pacote de remuneração e desenvolvimento profissional.

Responsabilidades:
Profissional para assumir inteira reponsabilidade pelo desenvolvimento das vendas dos nossos produtos de higiene para as Indústrias do segmento Alimentício, nos Estados de SP, MG e GO. Possuímos produtos de ponta, reconhecidos internacionalmente por sua qualidade.
Essa função irá abranger atividades estratégicas e operacionais. Sendo assim, você responderá desde a definição dos objetivos comerciais, até a elaboração das estratégias para atinigí-los.
Também será responsável pelo desenvolvimento de nossos métodos e processos de higiene, em acordo com a direção técnica dos clientes que serão prospectados por você e sua equipe.

Se você é profissional interessado em desenvolvimento e em busca de novos desafios, mande seu currículo com sua remuneração atual.

Tipo de Vaga: Profissional – Emprego
Perfil Profissional: Engenharia de Alimentos, afins
vagas: 01 vaga
Salário: A Combinar (ótimo pacote de remuneração)

Envio de currículos até dia 20 de Agosto de 2010

Interessados que se encaixem no perfil acima devem encaminhar currículo em anexo e no corpo da mensagem com sua remuneração atual para recrutar2010@yahoo.com.br / Contato somente por email.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Universidade Sem Fronteiras - Panificação

Alunos do Curso de Engenharia de Alimentos e os Engenheiros recém formados João Henrique Lopes e Fernanda Cardoso atuando no Programa Paraná sem Fronteiras com curso de Panificação para a comunidade e futuros microempresários do ramo de Panificação.


Dica para tomadores de vinho

Dica para Engenheiro de Alimento abrir garrafa de vinho com o uso do sapato.

http://www.wimp.com/wineshoe/

sexta-feira, 2 de julho de 2010

UEM confirma curso de Engenharia de Alimentos para Umuarama

Mais um curso de Engenharia de Alimentos no Paraná .
Na tarde desta quinta-feira (01/07/2010), o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Décio Sperandio, por telefone, confirmou  a aprovação dos cursos de engenharia civil, engenharia ambiental e engenharia de alimentos para o campus de Umuarama PR, pelo Conselho Universitário (COU).


Fonte: Umuarama Net

Indústria de Alimentos em Araucária - Contrata Eng. Alimentos

CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIA DE ALIMENTOS

Experiência: mínima de 1 ano

Formação: Engenharia de Alimentos ou Tecnólogo em Alimentos (obrigatório)

Disponibilidade para trabalhar em Araucária

Enviar cv com pretensão salarial para vagasaraucaria@gmail.com

Dióxido de carbono melhora conservação do leite longa vida

         Jornal da Unicamp 25/6/2010          
Leite com CO2

Estudo desenvolvido na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp concluiu que a conservação do leite cru com dióxido de carbono (CO2) pode melhorar a estabilidade do leite pasteurizado (UHT), que responde hoje por 75% do leite consumido no Brasil.
Isso acontece porque o CO2 inibe microorganismos na etapa de resfriamento que vão causar defeito no produto, além de prevenir a sua gelificação, que é o início de sua deterioração físico-química e um dos maiores obstáculos para a sua qualidade, segundo a autora da pesquisa, Priscila Cristina Bizam Vianna.

Gelificação

A gelificação é o processo em que o leite forma um gel no fundo da caixa, perdendo inclusive a sua fluidez. Isso acontece em geral durante a vida de prateleira do UHT (Ultra-High Temperature: temperatura ultra alta).
A legislação brasileira, no entanto, proíbe a adição de quaisquer produtos ao leite cru. A justificativa contra a adição é que ela é considerada uma fraude.

Conservação do leite

Na investigação, realizada entre 2008 e 2010 sob a orientação da professora Mirna Gigante, a engenheira de alimentos trabalhou com a avaliação do leite cru e do longa vida (UHT).
O leite cru foi armazenado em tanques de expansão, simulando uma situação semelhante à que ocorre com produtores de leite de entrepostos de armazenamento.
O leite foi armazenado por seis dias, sob duas condições: uma com adição de CO2 e outra sem adição, a uma temperatura de 4ºC, que é a indicada para conservação do leite.
Decorrido esse tempo, o leite foi processado como leite UHT, que tem em sua composição 3% de gordura, 2,5% de proteínas, 12% de sólidos totais e 85% de água, sendo obtidas duas amostras para avaliação físico-química e do comportamento da vida de prateleira durante 120 dias. "Esta vida de prateleira foi estipulada com base no que é praticado no mercado, sendo contada a partir da data do seu processamento", relata Vianna.
Os experimentos da tese não foram feitos em embalagens cartonadas, por não se dispor deste tipo de envase. "Trabalhamos com sacos plásticos de polietileno, como os usados para o leite pasteurizado, porém com o envase asséptico, que mantém a esterilidade deste produto como se ele estivesse numa caixa de leite UHT", descreve Vianna.

Leite UHT

O que faz o leite UHT ser o mais consumido no Brasil, aponta ela, é que ele não somente consegue ser conservado em temperatura ambiente, mas também tem uma vida de prateleira maior.
Comparando-se o leite UHT com o leite pasteurizado, em que a vida de prateleira é de no máximo dez dias, Vianna atesta que este último não é a realidade do mercado nacional.

"O leite UHT entrou com grande força no mercado na década de 90, pois não tem necessidade de ser conservado na geladeira", constata Mirna.
Ele respondia por uma pequena fatia do mercado: 4%. Hoje detém quase 80%. É um crescimento elevado em sua avaliação, justamente porque o tratamento térmico aplicado a esse produto, desde que embalado adequadamente, permite a sua conservação por até 180 dias.

Dióxido de carbono no leite

Teoricamente, é sabido que o dióxido de carbono pode ser empregado no leite cru para inibir o desenvolvimento de microorganismos. Quando adicionado ao leite, ele abaixa o seu pH.
No processo desenvolvido por Vianna, o CO2 é eliminado do leite antes do processamento e após a conservação, voltando ao seu pH normal. "O leite normal apresenta uma faixa de variação de pH entre 6,7 e 6,8. Então abaixamos dessa faixa para um pH 6,2", relata Vianna.
Para a legislação, a adição do CO2 ao leite cru se caracteriza mesmo como uma fraude, embora seu uso não prejudique a saúde, uma vez que é eliminado no processo. Não significa que o produto não se conserve, afirma Mirna. O que está em jogo é a sua ilegalidade.
"O uso da água oxigenada, por exemplo, foi uma fraude descoberta no leite cru. Os fraudadores ainda incluíam no produto citrato, açúcar e sal. Foi a chamada operação Ouro Branco", alude-se Mirna, relembrando o episódio recente. O objetivo era aumentar o volume do produto, o prazo de conservação e a recuperação do leite impróprio para o processamento.

CO2 como conservante

O trabalho desenvolvido na FEA, conta Vianna, teve apenas finalidade de pesquisa, seguindo condições de planta-piloto. Isso porque o dióxido de carbono é uma opção para a conservação do leite de "boa qualidade". Ela acredita, entretanto, que a legislação sobre o tema possa avançar, particularmente se houver interesse da indústria.
É algo viável, apesar de não ser novidade. "O que não existe na literatura é a produção do leite UHT obtido pelo leite cru conservado pelo dióxido de carbono. Este foi o diferencial do trabalho da Priscila", lembra Mirna.
O dióxido de carbono já é reconhecido como um conservante empregado para outras situações. É o mesmo dióxido presente no refrigerante (só que não sob pressão). Logo, não há nenhuma proibição neste sentido, exceto quanto à adição de dióxido de carbono em leite cru.

Microorganismos psicrotróficos

"A grande dificuldade na obrigatoriedade do resfriamento do leite - e aqui não estamos legislando contra ele, isso porque o resfriamento é a melhor maneira de conservação - é que o leite resfriado por muito tempo pode levar ao desenvolvimento de microorganismos como os psicrotróficos, que crescem em leite frio, a 7°C", comenta Mirna, "e vão causar defeito no produto depois de processado, lá na prateleira do supermercado".
O dióxido de carbono, menciona ela, serve para inibir a proliferação destes microorganismos. "O CO2 é adicionado ao leite cru, conserva o produto, é expulso antes do processamento e resulta num produto processado de vida útil maior. Vale como um ajudante deste processo." Um dos principais impedimentos para a vida de prateleira do produto processado é a qualidade do leite cru e, quando se trabalha com uma matéria-prima de baixa qualidade, é certo que não terá uma vida de prateleira longa sem que ocorram defeitos nesse produto.
A contaminação pelos microorganismos psicrotróficos vem das más condições de higiene durante a ordenha e do armazenamento inadequado do leite, expõe Vianna. "São os tanques mal-higienizados, inclusive com resíduos de água de lavagem. Esses micro-organismos vão se desenvolvendo aos poucos, contaminando o leite e, especialmente, produzindo enzimas que não são destruídas no tratamento térmico. E continuam atuando nos produtos processados."

Viscosidade de iogurte

A gelificação do leite UHT começa como um espessamento, aumentando a sua viscosidade. Ele vai perdendo a sua fluidez e as suas características originais, deteriorando-se por aspectos físico-químicos, não microbiológicos. "E o que os consumidores esperam, ao abrir uma caixa de leite longa vida, é que ele esteja fluido - não com uma viscosidade própria dos iogurtes."
O tempo para a gelificação não é algo pontual, discute Mirna, e não existe uma resposta na literatura sobre o momento exato da sua ocorrência. O problema depende do tipo de contaminante, sobretudo os psicrotróficos. Os mais observados são as Pseudomonas spp., particularmente P. fluorescen, de diferentes cepas.
As enzimas produzidas por esses microorganismos provocam a desestabilização da proteína, o que resulta no seu rearranjo e consequente gelificação. "É uma microbiota complexa. Se fosse apenas um microorganismo isolado, seria fácil de controlar", relativiza Mirna.
Esse tempo, refere a orientadora, está descrito na literatura como provavelmente relacionado à qualidade da matéria-prima: quanto melhor for ela, maior será a sua vida de prateleira posterior. Como o produto é comercialmente estéril, não tendo microorganismos ou esporos no leite UHT, posto que ele sofre a ultra-alta temperatura que os destrói, ele é estável do ponto de vista microbiológico. O que limita a sua vida de prateleira são as alterações físico-químicas, especialmente a gelificação.

Qualidade do leite

Em visita técnica realizada a uma indústria, Mirna perguntou aos dirigentes por que eles não davam seis meses de vida de prateleira, levando em conta que cumpriam as condições ideais de produção? A resposta foi que, se houver o problema da gelificação, o leite já estará comercializado.
"Então a gelificação acaba sendo um limitante para a indústria, e o início desta limitação está na base da cadeia", revela. "O processo não faz milagre. Ele até conserva a matéria-prima, contudo, se resfrio leite cru de boa qualidade, vou ter no tanque leite resfriado de boa qualidade. Se resfrio leite de qualidade ruim, eu tenho um leite de qualidade ruim resfriado. Assim sendo, a qualidade do produto final começa no início da cadeia produtiva, na produção primária do leite."
Desde o estabelecimento da Instrução Normativa 51/2002 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que passou a vigorar em 2005, o leite cru tem sido sistematicamente avaliado em todo o território nacional, através de vários laboratórios de referência espalhados pelo Brasil. O país figura como o sexto produtor de leite do mundo e, de acordo com Mirna, ele está cuidando da sua qualidade. O Brasil está inserido no seleto grupo de dez países que produz 50% do leite mundial.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Amizade Eterna! FORMANDOS 2008

OS FORMANDOS ENGENHARIA DE ALIMENTOS 2008, GRAVAM VIDEO DE  AMIZADE ETERNA.  UMA DEMONSTRAÇÃO DE QUE A AMIZADE CONQUISTADA NA GRADUAÇÃO É AQUELA QUE FICARA PARA SEMPRE. VOCÊS PODERÃO SE ESQUECER DE MUITAS COISAS EM SUAS VIDAS, MAS A AMIZADE CONQUISTADA AO LONGO DESTES 5 ANOS DE CURSO JAMAIS SERÁ ESQUECIDA !