terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tecnologia para conservação de alimentos - Areco do Brasil


Jornal O Debate Impresso 30/08/2010

Com tecnologias voltadas à segurança na conservação de alimentos, a Areco do Brasil já anuncia que vai lançar na Fruit & Tech – II Feira Internacional de Frutas, Legumes e Derivados, Tecnologia e Logística dois novos equipamentos que superam qualquer outro sistema empregado no controle de perdas de alimentos expostos em gôndolas.

A novidade poderá ser conferida no evento, de 27 a 29 de Setembro, no Expo Center Norte (SP).Entre os lançamentos que serão apresentados na feira, um deles é o “Humidifine” – para frutas, legumes e verduras –, que com sua névoa umidificadora mantém a mesma qualidade, característica e frescor de uma alface, por exemplo, por até 72 horas na gôndola, com baixíssimo consumo de energia e água. Outra versão do equipamento, batizado “Humidifish”, refrigera a névoa a até 2ºC e ajuda na manutenção da baixa temperatura na superfície dos produtos; além disso, diminui o derretimento da camada de gelo e elimina a necessidade de colocar gelo e água sobre os pescados, reduzindo consideravelmente a carga de trabalho dos funcionários.

O aspecto de frescor e brilho intenso dos alimentos em exposição é outro fator diferencial em comparação ao sistema convencional. “Essa tecnologia exclusiva da Areco hidrata e conserva os alimentos ‘sem molhar’, quebrando as moléculas da água em partículas tão pequenas (2-4µ), que não molham os alimentos”, explica Paulo Vidal, executivo da empresa. Segundo ele, “o equipamento também possui um sistema de ultra-filtragem e tratamento da água, que a transforma em 100% pura e limpa, evitando a contaminação e proliferação de bactérias (salmonelas e legionelas) e fungos nos alimentos”.

sábado, 28 de agosto de 2010

MERCADO HALAL


AH - Grupo de Abate Halal

O mercado de produtos certificados Halal é imenso. Ele inclue 1,3 bilhões de muçulmanos no mundo, em 112 países e muitos outros não-muçulmanos que escolheram se alimentarem de produtos certificados com esta qualidade. Existem 9 milhões de muçulmanos aproximadamente vivendo na América do Norte, 20 milhões na Europa, 300 milhões na África, 200 milhões no Oriente Médio, 800 milhões na Ásia e 3 milhões na América Latina. O mercado global de produtos Halal tem valor estimado de 2,1 trilhões de dólares. Os produtos em potencial para este mercado incluem alimentos, farmacêuticos, cosméticos, produtos em couro, assim como, serviços. É esperado que o consumo de produtos cresça consideravelmente com o crescimento da população islâmica no mundo. Atualmente, o maior consumidor de produtos Halal é o sudeste e oeste da Ásia. Tradicionalmente, a maioria dos produtos Halal são de alimentos. Os consumidores usualmente o associam com inspeções de componentes e ingredientes de alimentos, forma de estocagem e observação restrita das normas de higiene e procedimentos sanitários do produtor. Apenas na área de alimentos Halal existe um mercado estimado em 150 bilhões de dólares. A demanda por este tipo de alimento está aumentando entre os muçulmanos devido a natureza compulsória de consumir apenas este tipo de alimento. A procura pela Certificação Halal, que atesta a segurança e qualidade do processo de produção, também tem aumentado consideravelmente.

O que é um Alimento Halal?

A palavra Halal no idioma árabe significa lícito, permissível. São os produtos julgados consumíveis pelos muçulmanos e pela jurisprudência islâmica.

O termo significa alimento produzido sob a supervisão da Lei Islâmica Shariah e que segue as seguintes condições:
• O alimento e seus ingredientes não devem conter partes ou produtos de animais ilícitos ao consumo do muçulmano, como descrito pela Lei Islâmica, ou produtos de animais que não foram mortos de acordo com ela;
• Os alimentos não devem conter nada considerado impuro (Najs) de acordo com a Lei Islâmica;
• Os alimento não podem ter sidos preparados, processados ou manufaturados usando equipamentos sujos de impurezas (Najs), de acordo com a Lei Islâmica.

O que é impureza (Najs) ?

De acordo com a Lei Islâmica, impurezas (Najs) significa:
• Coisas não permitidas, tais como: Porcos e seus derivados, sangue e carniça;
• Alimentos que contém substâncias consideradas ilícitas;
• Alimentos que tiveram contato direto com substâncias ilícitas;
• Quaisquer substâncias expelidas do corpo dos animais ou seres humanos, tais como: Urina, fezes, sangue, vômito, pus, esperma e etc.
• Carniça ou qualquer animal que não tenha sido morto de acordo com a Lei Islâmica.

Quais são os três tipos de impurezas ?

Mughallazah:
Isso é considerado como o tipo mais severo de impureza Najs, tais como, cães, porcos, fluídos corporais, fezes e urina.

Método de Limpeza Dibagh, de acordo com o que é recomendado pela Lei Islâmica para limpeza do Najs Mughallazah:
As impurezas visíveis chamadas de 'Ainiah ou invisíveis chamadas de Hukmiah, para que sejam limpas deve-se adotar os seguintes procedimentos:
• Lavar sete vezes, sendo uma delas com areia;
• A primeira deve ser feita levando em conta a retirada completa das impurezas, sendo assim, as seguintes podem ser feitas sem mais detalhes;
• A areia utilizada deve ser o suficiente para ser notada apenas.

Mutawassitah:
Isso é considerado como impureza média, tais como: Vômito, pus, sangue, álcool, carniça, fezes e urina.

Mukhaffafah:
Isso é considerado como uma forma branda de  impureza Najs. A única impureza desta categoria é a urina da criança (masculino) até 2 anos de idade, desde que não tenha consumido nenhum tipo de comida a não ser o leite materno.

Alimentos e Bebidas Halal

Animal
Os animais são divididos em duas categorias: Terrestres e Aquáticos.

Animais Terrestres
Todos os animais terrestres são lícitos para o consumo exceto os seguintes:
• Animais que não foram mortos como recomendado pela Lei Islâmica;
• Porcos, cães e seus congêneres;
• Animais cque tenham caninos longos que os utilizam para matar suas presas, tais como: tigres, ursos, elefantes, gatos, macacos;
• Aves de rapina;
• Pragas, tais como, ratos, centopéias, escorpiões e outros animais similares;
• Animais os quais são proibidos de matar, tais como: Abelhas e Pica-paus;
• Criaturas consideradas repulsivas, tais como: Moscas, mosquitos e etc...

Animais Aquáticos
São aqueles animais que vivem na água e não conseguem fora dela, como por exemplo, os peixes. Todos os animais aquáticos são lícitos com exceção dos venenosos ou que causem malefícios a saúde. Animais que vivem na água e no solo, tais como: Crocodilo, tartarugas e sapos, não são lícitos para o consumo.
Existem algumas escolas islâmicas que define que certos tipos de peixes não são lícitos. Para evitar qualquer dúvida, aconselhamos que o Certificado Halal seja solicitado para todos os produtos, mesmo os que têm como base o peixe.
 
Plantas
Todos os produtos derivados de plantas e vegetais e seus derivados são lícitos, exceto aqueles que são venenosos ou causam malefícios a saúde.
 
Cogumelos e Microorganismos
Todos os tipos de cogumelos e microrganismos (bactérias, algas e fungos) e seus produtos e / ou derivados são Halal, exceto aqueles que são venenosos, tóxicos e prejudiciais à saúde.

Minerais e Químicas naturais
Todos os tipos de Minerais e químicas naturais são Halal, exceto aqueles que são venenosos, tóxicos e prejudiciais à saúde.

Bebidas
Todos os tipos de água e bebidas são Halal, exceto aquelas que são venenosos, tóxicas e prejudiciais à saúde, como as bebidas alcólicas.

Alimentos geneticamente modificados (AGM)
Qualquer alimento ou bebida produzida com material geneticamente modificado, provenientes de animais ilícitos para o consumo islâmico não são Halal.

Produtos venenosos provenientes de plantas e animais aquáticos das quais as toxinas tenham sido eliminadas durante o processo de produção do alimento são Halal pela Lei Islâmica.

Como é feito o Abate Halal ?
De acordo com a Lei Islâmica o abate deve ser feito cortando a traquéia, esôfago, artérias carótidas e jugular.



O abate Halal deve ser separado do material Não-Halal seguindo os requerimentos abaixo:
• O abate só pode ser feito por uma pessoa  mentalmente sadia, preferencialmente muçulmano, que entenda completamente das regras fundamentais e condições relacionadas com o abate de animais no Islam;
• O objetivo do abate é para Allah e não pode ser devotado a outros deuses;
• O animal que será abatido deve estar vivo;
• O animal deve estar sadio e isso deve ser atestado pela autoridade de saúde;
• A frase: Em nome de Deus, Deus é maior! (Bismillah Allahu Akbar) deve ser pronunciada antes do abate;
• As linhas de abate, ferramentas e utensílios devem ser dedicados para o abate Halal tão somente;
• As facas devem ser afiadas;
• O abate deve ser feito de uma única vez (num único corte);
• Um inspetor muçulmano deve ser apontado para ser responsável pela vistoria nos animais e na forma de abate;
• Direcionamento para a Quiblah (direção da cidade sagrada de Makka).

Higiene e Condições Sanitárias
Higiene, condições sanitárias adequadas são pré-requisitos na reparação do alimento Halal. Estão inclusos neste tópico a higiene pessoal, uniformes, equipamentos e as normas de produção e processamento de alimentos.

Medidas que devem ser implementadas para:
• Evitar a contaminação por ar, solo, água, ração, fertilizantes (incluindo os fertilizantes naturais), pesticidas, drogas veterinárias ou qualquer outro agente utilizado na produção primaria;
• Proteger o alimento de contaminação por fezes, pestes, micro-organismos e etc...
• Os alimentos Halal devem ser armazenados e embalados levando em consideração as normas de higiene.

O sistema deve ser implementado visando prevenir:
• A contaminação do alimento por objetos estranhos como: vidro, plástico e etc...
• A embalagem não podem ser feita por materiais considerados ilícitos ou impuros Najs pela Lei Islâmica;
• Não pode ser preparado, embalado, manufaturado ou processado por materiais ou equipamentos considerados impuros Najs pela Lei Islâmica;
• Deve ser embalado, armazenado e transportado fisicamente separado de materiais Não-Halal.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO DE DOCE DE LEITE

Engetecno Online





1. Definição:
1.1. É o produto resultante da concentração ao ambiente (sem vácuo) de uma mistura constituída de açúcar de cana ou beterraba (sacarose). O doce de leite poderá ser adicionado de glicose (açúcar de milho), aromatizante (baunilha), frutas (coco, ameixa, cacau, amendoim) e bicarbonato de sódio, para redução da acidez.
2. Matéria Prima
2.1. O leite destinado à fabricação do doce tem que ser de ótima qualidade, com acidez máxima de 19ºD a serem reduzidos para 13ºD no momento da fabricação e tendo sua gordura padronizada para 1,5%. Os açúcares (sacarose e glicose) e frutas tem que ser também de ótima qualidade, limpos e sem apresentarem o menor sinal de fermentação.
3. Composição
3.1. A legislação específica prevê atualmente a seguinte composição para o doce de leite:
Umidade Máximo de 30%
Açúcares (exceto lactose) Máximo de 55%
Proteína Mínimo de 06%
Gordura Mínimo de 02%
Cinzas Mínimo de 02%
Acidez Máximo de 5 ml de soluto alcalino normal por cento
4. Técnica de Fabricação (Doce para Enlatar)
4.1. Leite:
4.1.1. Devemos usar leite de boa qualidade, acidez no máximo de 19ºD, padronizado para 1,5% de gordura. A porcentagem de gordura no leite tem influência sobre a quantidade de açúcar a ser usada, sendo que quanto mais gordo for o leite, maior é a quantidade açúcar usada.
4.1.2. A acidez deverá ser reduzida para 13ºD, utilizando como neutralizante o bicarbonato de sódio (NaHCO3). O uso do leite com acidez elevada produzirá um doce de textura esfarinhada ou talhada. Entretanto, nunca devemos usar um excesso de alcalino para reduzir a acidez, pois isto contribuirá para o doce de coloração escura.
4.1.3. Considerando por exemplo 100 litros de leite com 18ºD de acidez:
4.1.3.1. Sabemos que 1ºD corresponde a 0,1g de ácido lático por litro, portanto, nós temos 18º - 13º = 5ºD a reduzir por litro de leite, o que corresponde a 5 x 0,1 = 0,5g de ácido lático por litro. Assim, em 100 litros de leite teremos que neutralizar 100 x 0,5g = 50g de ácido lático. O peso molecular do bicarbonato de sódio é 84, enquanto o do ácido lático é 90.
4.1.3.2. Utilizando uma regra de três simples calcularemos a quantidade de bicarbonato de sódio necessária para neutralizar as 50g de ácido a reduzir a acidez para 13ºD.
84-------------90
X--------------50
X = 46,6g NaHCO3
4.1.3.3. A quantidade de bicarbonato acima, corresponderia a um produto com 100% de pureza. Na prática temos que considerar a pureza do bicarbonato. Assim, por exemplo, se temos um bicarbonato com 80% de pureza:
46,6g NaHCO3 ------------- 100%
X-------------------------------- 80%
100 x 46,6
X = ---------------------- = 4660 => X = 58,29 NaHCO3
80% pureza
Necessitaria de 58,29 NaHCO3 com 80% de pureza.
4.2. Padronização do Leite:
4.2.1. Padronizar o leite, para 1,5% de gordura.
4.3. Açúcar:
4.3.1. A sacarose deve ser de boa qualidade e sem acidez, sendo preferível o açúcar refinado. A quantidade a ser usada varia de 18 a 20%, calculado sobre o volume de leite.
4.4. Concentração:
4.4.1. Tudo preparado, colocamos o leite no tacho, adicionamos o bicarbonato de sódio para neutralizar a acidez e iniciamos o aquecimento com válvula do purgador aberta, para eliminar a água acumulada no interior da câmara de aquecimento. Quando toda a água for eliminada, fechamos a válvula do purgador e, tão logo o leite comece a ferver, adicionamos o açúcar.
4.4.2. A pressão deve ser mantida constante durante todo o processo de cocção.
4.5. Verificação do ponto:
4.5.1. A verificação do ponto pode ser feita de diversos modos:
4.5.1.1. Retirar uma gota do doce e colocá-la sobre uma pedra de mármore; quando esta esfriar, indicará a consistência do produto.
4.5.1.2. Gotejar algumas gotas de doce num copo com água. Quanto estiver no ponto, estas gotas irão até o fundo do copo sem se dissolverem.
4.5.1.3. Tomando uma gota de doce entre o polegar e o indicador, veremos se distende bem ao separarmos os dedos.
4.5.1.4. Usando o refratômetro de ABBEY.
4.6. Resfriamento:
4.6.1. Verificado o ponto, fechamos o aquecimento, abrimos a válvula do purgador e fazemos circular água fria para resfriar o doce para 70 - 75ºC quando então o doce é enlatado. Esta temperatura do próprio produto é suficiente para esterilizar a lata evitando fermentações.
4.6.2. Para assegurar a durabilidade do produto, este deve ser enlatado quente, a lata deve estar completamente cheia, sem bolsa de ar e o fechamento deve ser hermético para impedir a entrada de ar.
5. Doce de leite em Tabletes:
5.1. O processo de fabricação segue as mesmas normas descritas para o fabrico do doce enlatado, com as seguintes variações:
5.1.1. A quantidade de açúcar a ser usada é de 35%.
5.1.2. Quando o doce começar a tomar corpo, o agitador mecânico é desligado e a agitação será completada manualmente, com grande intensidade, até o produto adquirir ponto.
6. Defeitos no Doce de Leite:
6.1. Coloração:
6.1.1. Coloração muito escura:
6.1.1.1. Este defeito pode ter sido causado pelo uso excessivo de alcalino como redutor.
6.1.1.2. Pode ainda ser causado por um aquecimento muito prolongado do leite, principalmente quando a pressão do vapor é muito baixa, prolongando o tempo de concentração.
6.1.2. Coloração muito clara:
6.1.2.1. Caso comum quando o leite é concentrado sob vácuo.
6.1.2.2. Pode acontecer também, com menos intensidade, quando usamos a "tampa cascata".
6.1.3. O escurecimento do doce ou caramelização ocorre devido a reação de compostos de amino (proteína, amino-ácidos, etc.) com o açúcar. No doce de leite os principais reagentes são a caseína e a lactose, sendo este escurecimento afetado pelos seguintes fatores:
6.1.3.1. Tratamento pelo calor: tão intenso quanto mais alta for a temperatura.
6.1.3.2. Concentração de sólidos: quanto maior mais intensa será a caramelização.
6.1.3.3. O pH, pois à medida que o pH se eleva dos limites de 5,7 a 7,5 a caramelização se intensifica.
6.1.3.4. Presença de O2, maior quantidade - maior caramelização.
6.1.4. À medida que a caramelização ocorre, dois produtos são formados, acreditando-se que eles sejam responsáveis pelo escurecimento da cor. São eles: hidroximetilfurfural e o gliceraldeído.
6.1.5. Quando o doce atingir a concentração desejada sem a devida caramelização podemos adicionar uma calda de açúcar queimado, para escurecer o mesmo.
6.2. Fermentação:
6.2.1. A produção de gás com a decomposição de açúcar é causada por leveduras, dentre as quais se destacam a Torula skaerica e a Torula cremoris. Seu desenvolvimento ocorre quando há oxigênio na lata ou o enchimento foi a baixa temperatura.
6.3. Doce talhado:
6.3.1. É o resultado da coagulação do leite, devido a acidez elevada do mesmo ou do açúcar.
6.4. Decantação:
6.4.1. Este defeito é caracterizado pela separação do doce em duas camadas, o que geralmente ocorre quando usamos alguns ingredientes, por exemplo glicose.
6.5. Cristalização:
6.5.1. Este defeito torna-se aparente após 45 dias de estocagem do produto. A conversão da alfa lactose para beta lactose, responsável pela formação de cristais problemáticos, é um processo moroso, dificultado pela viscosidade do doce. Estudos realizados com leite condensado nos revelam que à temperatura de 55ºC, o doce representa uma solução saturada de lactose. Durante o início do resfriamento a quantidade lactose em excesso sobre a saturação é pequena e a formação de cristais é vagarosa. À medida que a temperatura abaixa, a supersaturação da lactose aumenta, a rapidez da cristalização também aumenta, atingindo o seu ponto máximo a 30ºC. Se a temperatura do doce continuar a abaixar, a viscosidade do produto aumentará e a formação de cristais será retardada. A temperatura máxima de cristalização varia de acordo com a proporção da lactose x água, a qual depende do total de sólidos e sacarose. Para evitar a formação de cristais problemáticos, devemos apressar a cristalização durante o resfriamento para reduzir o estado de supersaturação, passando a saturado. Para forçar a cristalização o doce deve ser resfriado para 30ºC e a esta temperatura deve ser rigorosamente agitado por 45 minutos. Durante o período de resfriamento e agitação o doce deve ser semeado com lactose em pó ou produto de véspera.
6.5.2. Semeadura para evitar a cristalização:
6.5.2.1. Pode-se usar para semeadura a lactose em pó na sua forma L ou então o próprio doce fabricado na véspera. A quantidade de lactose a ser usada é de 0,04% ou seja, 40g para cada 100kg de doce. Quando a semeadura é feita com doce da véspera, podemos usar 2% ou seja, 2 kg para cada 100 kg de doce. A lactose deve ser dissolvida em pequena quantidade de doce para melhor distribuição, sendo adicionada no momento em que o produto estiver com 40ºC.
6.5.2.2. Após a adição, o produto deve sofrer agitação de aproximadamente 1 hora, sendo a seguir completado o resfriamento.
6.5.2.3. A semeadura do doce é um processo eficiente para evitar cristalização, contudo apresenta o inconveniente de aumentar sensivelmente o tempo de fabricação e tornar necessária a esterilização dos produtos enlatados que é feita a 110ºC/10 minutos.
6.6. Comentários:
6.6.1. Uso da Glicose:
6.6.1.1. Este produto pode ser usado com a finalidade de produzir um doce de paladar mais fino, menos adocicado, retardar a cristalização, aumentar a sua durabilidade. Assim como a sacarose, a glicose a ser usada deve ser de ótima qualidade, sem fermentações ou acidez, na razão de 2%, substituindo-se uma parte de sacarose. A glicose tem tendência de tornar o doce muito mais viscoso durante o armazenamento; para diminuir a possibilidade, recomenda-se adicioná-la dissolvida em água no final da concentração. A viscosidade é formada por um complexo proteico-dextrose de grande capacidade de hidratação.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

COMO MONTAR E OPERAR UMA PEQ. FÁBR. DE VEGETAIS DESIDRATADOS

Esta é uma atividade que está despertando muito interesse dos consumidores, com um vastíssimo mercado interno e grande potencial de exportação. Além disso, exige investimento inicial relativamente baixo.
Você vai ver que é possível, em sua propriedade, seja ela no campo ou na cidade, a adaptação às atuais regras do mercado de alimentos. A tecnologia  permite o processamento de vários tipos de frutas, principalmente de frutas tropicais e temperadas.




segunda-feira, 23 de agosto de 2010

XXII Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos 2010

Com o marco histórico de 42 anos de existência, a Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos se prepara para realizar a vigésima segunda edição do Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos (CBCTA), evento que acontece em anos pares e é um dos maiores da América Latina reunindo os profissionais envolvidos com alimentos nas áreas de ciência, agricultura, tecnologia, nutrição e saúde.
O Congresso terá como tema "Ciência e Tecnologia de Alimentos: potencialidades, desafios e inovações. A Secretaria da sbCTA – Bahia, será a responsável para sediar de 7 a 10 de Novembro de 2010 o XXII CBCTA. A realização deste evento servirá como laboratório para que o Brasil seja a sede do XVI World Congress of Food Science and Technology, que faz parte do International Union of Food Science & Technology (IUFoSt), confirmado para acontecer em Salvador, em 2012.

Serviço:
XXII Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos
Tema: "Ciência e Tecnologia de Alimentos: potencialidades, desafios e inovações"

Data: 7 a 10 de Novembro de 2010
Local: Centro de Convenções de Salvador - BA

Maiores informações: http://www.cbcta.com.br/

domingo, 22 de agosto de 2010

PROGRAMA DE TRAINEE

ENVIADO POR

João Luiz Andreotti Dagostin
Engenheiro de Alimentos
Mestrando em Tecnologia de Alimentos - UFPR
Fone: (41) 8505-9794 / (45) 9927-1481



sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Embalagens metalizadas são 100% recicláveis

Pacotes de salgadinhos e bolachas também podem ser coletados e se tornar um resistente papel sintético

Por Michele Roza


michele.roza@arcauniversal.com

Postos de coleta e reciclagem são diariamente abastecidos com montantes de papelão, latinhas, jornais, revistas, vidros e plásticos. O que nem todos sabem é que as embalagens plásticas metalizadas, utilizadas em pacotes de salgadinhos, biscoitos, bolachas e diversos outros produtos, também são 100% recicláveis. Elas devem levar um símbolo de identificação e ser coletadas juntamente com os outros tipos de plástico.

A matéria-prima usada nas embalagens laminadas é o Polipropileno Biorientado (BOPP). Ele apresenta maior resistência e menor espessura, e requer uma menor quantidade do material na fabricação dos filmes flexíveis. As embalagens de BOPP devem ser identificadas com um código 5. Com essa identificação, fica mais fácil para o produtor orientar o consumidor final a separar e descontaminar as embalagens para a reciclagem.

“Se houver esse trabalho, estaremos com boa parte do desafio da reciclagem vencido. Um grande volume de embalagens pós-consumo direcionado para coleta e reciclagem é descartado por excesso de contaminação e misturado com outros materiais. Em suma, o processo requer iniciativas concretas dos produtores, educação e atitude do usuário, e um sistema de coleta disponível”, afirma Aldo Mortara, gerente corporativo de tecnologia da Vitopel, empresa fabricante de filmes metalizados.

O Centro de Tecnologia de Embalagem e Instituto de Tecnologia de Embalagens para Alimentos (Cetea-Ital) avaliou os dados da reciclagem mecânica dos plásticos no Brasil e atestou que os filmes metalizados só não são mais reciclados por falta de informação e coleta seletiva do produto. Já no processo pós-industrial, quando há rebarbas e sobras de filmes que ainda não foram para o mercado, a reciclagem é maior. A indústria de reciclagem de plástico no País opera com 30% de ociosidade por falta de matéria-prima.

Reciclagem e papel sintético



No Brasil, a indústria do plástico recicla cerca de 21% dos pós-consumo, índice acima da média da União Européia. As embalagens plásticas coletadas e recicladas podem ser reutilizadas no mercado com novas funcionalidades, uma vez que, seguindo determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quando recicladas não podem voltar a ser embalagens para alimentos.
“As embalagens de BOPP pós-consumo recicladas podem ser reutilizadas na produção do próprio BOPP, como é o caso do papel sintético, e podem ser empregadas em outros processos de transformação, tais como baldes e alguns itens de uso doméstico, rótulos e etiquetas, embalagens externas ou de transporte, banners e displays”, explica o gerente de tecnologia.

A Vitopel, por exemplo, desenvolveu um papel sintético feito de plásticos reciclados do pós-consumo de embalagens metalizadas ou transparentes, rótulos e sacolas plásticas. Para cada tonelada do novo produto reciclado são retirados das ruas e depósitos cerca de 850 quilos de resíduos plásticos. O resultado final é um material de alta qualidade visual, similar ao papel couché, que permite a escrita manual e a impressão pelos processos gráficos. O papel sintético é resistente, não molha, não rasga e pode ser reciclado inúmeras vezes.

A empresa destina 64% de sua produção anual de 150 mil toneladas para o segmento de embalagens, que inclui os setores alimentício, gráfico, agrobusiness e pet food, e investe anualmente cerca de 2 milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. “Considerando-se o alto índice de participação do BOPP em embalagens e rótulos de itens de uso doméstico, a separação e a coleta têm grande potencial de se tornar uma atividade, além de sustentável, economicamente viável para a cadeia de fornecimento”.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

VAGA ESTÁGIO TECNOLOGIA ALIMENTOS PONTA GROSSA - PR

Visualizar a vaga de emprego em seu site original no Agrobase 

http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2010/02/vaga-estagio-tecnologia-em-alimentos-quimica-ponta-grossa-pr/

Empresa Contratante
Instituto Euvaldo Lodi do Paraná – IEL

Dados da Vaga de Estágio: Estágio Tecnologia em Alimentos/ Química
Auxílio nas atividades de análises físico-químicas, reológicas e preparação das soluções químicas, visando garantir a qualidade dos produtos finais e em fase de processo, bem como em ingredientes, insumos, produtos químicos, matérias-primas e embalagens.

Superior Cursando.
Facilidade de comunicação, habilidade analítica, dinamismo, visão estratégica e habilidade para ...

De Agrobase

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Unicentro recebe mais de R$ 1,6 milhão para asfalto no Cedeteg

Fonte Unicentro
12/8/2010

O governador do Paraná, Orlando Pesutti, junto com o diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Milton Podolak, e o chefe da Casa Civil, Nei Caldas, assinou ontem, 11 de agosto, no Auditório do Campus Cedeteg da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava, a ordem de serviço para liberação de recursos com vistas à complementação da rede asfáltica nas vias internas do Campus Cedeteg. Ao todo serão 2,56 quilômetros de pavimentação, compreendendo um valor de R$ 1.636.528,69. O governador também liberou verbas para construção da rede de coleta e tratamento de esgoto sanitário no Distrito de Entre Rios, na ordem de R$ 1,46 milhões, e para investimentos na rede de esgoto da cidade de Guarapuava, no valor de R$ 9,7 milhões.

“Nos oitos anos que governamos o Paraná, o que foi investido na Unicentro é mais do que o que foi investido em todas as universidades do estado nos oito anos anteriores”, destacou Pesutti. Sobre o asfalto, o governador lembrou que, quando da ação de interiorização do Governo em Guarapuava, em maio deste ano, conversou com acadêmicos, que reivindicavam essa melhoria para a unidade e afirmou que “é uma alegria honrar o compromisso que assumimos com a Unicentro”. Sobre as verbas liberadas para a Sanepar, Pessuti lembrou que, de 2003 a 2010, foram investidos em Guarapuava R$ 44,4 milhões em abastecimento de água e esgotamento sanitário e que 100% da população da cidade tem água tratada.

O reitor da Unicentro lembrou que pessoas de cerca de 21 municípios serão beneficiadas com a melhoria da rede asfáltica no Cedeteg. “Além de toda a nossa comunidade universitária, a Universidade recebe pessoas de toda a região, com atendimentos realizados em nossas clínicas e nos diversos projetos desenvolvidos neste Campus. O governador tem vivenciado o trabalho das instituições de ensino superior, por isso sabe das necessidades de cada uma. Por exemplo, ele sabe que há mais de 11 anos buscamos apoio para concluirmos o asfalto no Campus Cedeteg. A decisão do governador e o trabalho do secretário Nildo Lübke (da Seti) e de toda a equipe do DER, capitaneada pelo seu diretor, Milton Podolak, possibilitou que a Universidade venha a ter o seu asfalto sem precisar comprometer os recursos para investimentos na infraestrutura em pesquisa. Apesar das críticas que sofríamos, sempre defendemos que não podíamos tirar recursos dos nossos laboratórios ou da construção da nossa biblioteca, por exemplo, para fazermos o asfalto, porque acreditávamos em outra possibilidade de financiamento e o governador Pessutti, com sua decisão, confirmou esse nosso entendimento”, arrematou Zanette.

Já o diretor geral do DER fez questão de lembrar que, depois da obra, os alunos não terão mais que se preocupar com poeira ou barro, fazendo alusão aos problemas enfrentados pela comunidade universitária.

O presidente do Diretório Central dos Estudantes, Luan Chagas, lembrou das manifestações feitas no Cedeteg e também que o reitor da Unicentro recebeu os alunos para debater sobre a questão. Ele também ressaltou que, na Escola de Governo (interiorização em Guarapuava), o governador Pessuti ouviu as reivindicações dos alunos. “Quero lembrar ainda que essa conquista é muito importante, ainda mais nesta data. Hoje, 11 de agosto, é dia do estudante. Essa notícia é um presente para todos os alunos da Unicentro”, disse Luan, que ainda destacou que “precisamos de um governo como este. Um governo que nos receba, nos ouça e se preocupe com a Educação”.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Brasil desburocratiza registro de quinze categorias de alimentos


Fonte: Anvisa
Data: 09/08/2010 

Quinze categorias de alimentos deixarão de ser registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). É o que prevê a Resolução RDC 27/2010 publicada pela Agência no dia 5 de agosto. Dentre os alimentos que passarão a ser isentos de registro estão: palmito em conserva, sal, alimentos para atletas, água mineral e adoçantes dietéticos.

Com essa ação, a Anvisa pretende reduzir em 47% o número de pedidos de registro de alimentos que chegam à Agência. “Além de desburocratizar processos, poderemos concentrar esforços em ações para melhorar o controle sanitário dos alimentos comercializados no Brasil”, afirma a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito.
Os alimentos com alegação de propriedade funcional e ou de saúde, alimentos infantis, alimentos para nutrição enteral, novos alimentos, novos ingredientes e substâncias bioativas e probitóticos isolados com alegação de propriedades funcional e ou de saúde continuarão com obrigatoriedade de registro junto à Anvisa. Embalagens recicladas que entram em contato com alimento também deverão ser registradas.

Segurança

De acordo com a diretora da Anvisa, a isenção do registro desses produtos não significa perda da qualidade. “É importante dizer que esses alimentos deverão continuar seguindo os regulamentos técnicos específicos que garantem qualidade. O que está ocorrendo é uma mudança no tipo de controle da segurança, que será focada na análise e fiscalização dos alimentos expostos ao consumo da população”, explica Maria Cecília.

No caso de alimentos dispensados de registro junto à Anvisa, as empresas devem informar a autoridade sanitária local sobre o início da produção do alimento. Depois disso, a vigilância sanitária realiza inspeção na fábrica da empresa para verificar as condições de produção do alimento.

Caso a empresa não seja aprovada na inspeção, a autoridade sanitária exige que a empresa faça as adequações necessárias. Em casos mais graves, a empresa pode ser obrigada a suspender a produção do alimento e recolher o produto do mercado. Todo esse trabalho é acompanhado do monitoramento do produto no comércio por meio de análises laboratoriais.

Transição

Os alimentos que passarão a ser dispensados de registro poderão apresentar o antigo número de registro no rótulo até o término do estoque da embalagem ou até a data do vencimento do registro. O registro de alimentos é válido por cinco anos. As empresas que possuem processos de registro desses alimentos em andamento na Anvisa deverão solicitar, por meio de peticionamento, o cancelamento dos mesmos. A RDC 27/2010 ficou em consulta pública por 90 dias e faz parte da Agenda Regulatória da Anvisa. Iniciativa inédita no âmbito da administração pública federal, a Agenda Regulatória é instrumento de gestão que confere maior transparência ao papel regulador da Anvisa, aumentando a governabilidade, o controle social e a eficiência na publicação de regulamentações.

GUIA DA EMBALAGEM

UM COMPLETO PORTAL DO SEGMENTO DE ALIMENTOS, MUITO ÚTIL PARA ESTUDANTES E PROFISSIONAIS  DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

TESTE: Que tipo de Engenheiro você é?


A Instituição Mauá fez um QUIZ focado nos estudantes de engenharia ou aos FUTUROS estudantes, o teste se chama: “Que tipo de engenheiro você é?”, respondendo algumas perguntas alternativas bem simples do dia a dia como: “Qual das tarefas caseiras você realiza com mais facilidade e disposição? ” ou “O que faz você acordar cedo em um final de semana?” o QUIZ te retorna que tipo de profissional de engenharia você mais se enquadra. Eu fiz o teste e deu: Engenheiro de Produção Mecânica, que é aquela que planeja e controla produção, que faz controle de qualidade, que faz projeto de produto e da fábrica e pesquisa operacional e etc… Pronto, se precisar de ajuda com "um projeto de sua empresa", ai pode me chamar! (Xd)

Onde fazer? FAÇA O QUIZ DA MAUÁ CLICANDO AQUI

Biofilme substitui cera na conservação de frutas e hortaliças


Além manter as propriedades fisiológicas, biofilme não altera o sabor e confere brilho ao produto sem o uso de substâncias químicas.

A aplicação de biofilmes em frutas e hortaliças é uma ferramenta eficaz para a conservação do produto e traz uma série de benefícios tanto para os produtores quanto para os consumidores. Com a proposta de reduzir a troca de gases e a perda de água, que ocorre naturalmente do fruto para o meio externo, a técnica consiste na proteção dos frutos com uma película criada por substâncias orgânicas, formando uma proteção para os frutos. Além de conservar o fruto, a técnica do biofilme confere brilho e mantém os atributos do produto, isso tudo sem a utilização de químicos.

Atualmente, para alcançar esse mesmo efeito muitos fruticultores lançam mão do uso de ceras comerciais, que são eficientes na conservação mas, em sua grande maioria, contêm quantidades grandes de produtos químicos prejudiciais à saúde que são transferidos para a casca do fruto. De acordo com a engenheira agrônoma Maria Auxiliadora Coelho Lima, chefe de pesquisa da Embrapa Semiárido, a aplicação de biofilmes a partir de produtos orgânicos não só é possível, como também muito vantajosa.

É possível formar um biofilme com produtos diferentes. Alguns deles podem ser mais eficientes para determinado tipo de fruta e outros mais eficientes para uma hortaliça, por exemplo. É preciso verificar a característica do composto que será trabalhado como biofilme para verificar a eficiência dele. A tendência atual é que se trabalhe com biofilmes à base de carboidratos ou proteínas, que poderão ser consumidos junto com a fruta. Essa é a grande vantagem: além do benefício econômico, evita-se a introdução de um componente químico em um produto fresco — explica.

Em um trabalho de pesquisa desenvolvido com a manga Tommy Atkins, a eficiência da técnica da aplicação de biofilmes foi comprovada. O biofilme foi trabalhado com derivados de amido e óleo de girassol, esse último com a função de conferir brilho ao fruto. A proposta, segundo a pesquisadora Maria Auxiliadora, era que o biofilme conservasse o produto mantendo seus atributos e proporcionando o atrativo visual, que é muito valorizado pelo produtor. A experiência mostrou que os produtos podem ter efeito equivalente e, em alguns casos, até superior àquele gerado pelo uso das ceras comerciais. O sucesso alcançado nessa experiência pode ser estendido a outras culturas, já que a variedade Tommy Atkins possui propriedades que dificultam a conservação. Já que a técnica foi eficiente com essa variedade, tem grandes chances de ser ainda mais eficaz com outras frutas e hortaliças.
                                                                          PORTAL DIA DE CAMPO

terça-feira, 10 de agosto de 2010

higiene dos alimentos - teste

Verifique um pouco seus conhecimentos fazendo este teste sobre higiene dos alimentos.
www.higienedosalimentos.com.br/jogosquiz.htm

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ESTÁGIO NESTLÉ

Nestlé abre 80 vagas de estágio


Conclusão da graduação deve ser entre julho de 2012 e dezembro de 2012
         A Nestlé abriu inscrições para 80 vagas para estagiários. Os interessados devem se inscrever pelo site www.nestle.com.br até 1 de setembro. O processo de admissão inicia-se em agosto, com data de início em janeiro de 2011. O programa tem duração de 1 a 2 anos.
     Os estudantes de ensino superior devem ter conclusão prevista entre julho de 2012 e dezembro de 2012 nos cursos de administração com ênfase em comércio exterior, administração com ênfase em logística, administração com ênfase marketing, administração de empresas, análise de sistemas, ciência da computação, ciência dos alimentos, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design gráfico, engenharia ambiental, engenharia bioquímica, engenharia da computação, engenharia de alimentos, engenharia de produção, engenharia mecânica, engenharia química, farmácia, jornalismo, marketing, nutrição, processamento de dados, propaganda e marketing, psicologia, publicidade e propaganda, química, química industrial, relações públicas, sistemas de informação e tecnologia da informação.      
   Os requisitos para as vagas são inglês (nível intermediário), informática (pacote Office) e disponibilidade de seis horas diárias para estagiar na capital paulista, de segunda a sexta-feira.
   Os benefícios são bolsa-auxílio, 13º, férias, vale-refeição, ajuda transporte, plano de saúde, seguro de vida, desconto em produtos e academia.
   As fases do processo seletivo envolvem testes on-line, dinâmica de grupo, e entrevistas com o RH e requisitante da área.